07 de fev 2025
Trump intensifica ataque contra cidades santuário com processos em Chicago e Illinois
A procuradora geral Pam Bondi processou Chicago por políticas de cidade santuário. Trump critica Chicago como exemplo de crime e caos, prometendo ações legais. O governador J.B. Pritzker defende a lei TRUST, afirmando que é legal. O Congresso investiga políticas de santuário, convocando prefeitos para depor. A resistência de cidades santuário reflete valores de dignidade e segurança comunitária.
"Um agente de Operações de Aplicação e Remoção escolta estrangeiros para um centro de detenção do ICE em Chicago, Illinois. (Foto: Ice of public affairs)"
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O governo de Donald Trump intensificou a pressão sobre as chamadas "cidades santuário", como Chicago, que não colaboram totalmente com as autoridades de imigração. A nova procuradora-geral, Pam Bondi, em seu primeiro dia de trabalho, ordenou que o Departamento de Justiça identificasse governos locais que obstruem a aplicação das leis de imigração. As ações incluem uma demanda contra Chicago e Illinois, alegando que suas políticas impedem a cooperação com o Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE).
O governo argumenta que as leis locais, como a Illinois Trust Act e a Ordinança da Cidade Acolhedora de Chicago, são inconstitucionais por interferirem na aplicação das leis federais. O governador de Illinois, J.B. Pritzker, defendeu a legalidade de suas políticas, afirmando que elas priorizam a segurança pública e a confiança nas comunidades. Em resposta à ação judicial, Pritzker declarou: “Illinois seguirá a lei”, enfatizando que suas legislações são compatíveis com a legislação federal.
Além das ações judiciais, o Comitê de Supervisão da Câmara anunciou uma investigação sobre as políticas de imigração em várias cidades, incluindo Chicago. O presidente do comitê, James Comer, afirmou que os prefeitos dessas cidades devem explicar suas políticas que, segundo ele, colocam em risco a segurança pública. Os prefeitos de Chicago, Boston, Denver e Nova York foram convocados para testemunhar em uma audiência marcada para 5 de março.
Enquanto isso, a maioria das cidades santuário se mantém firme em suas políticas, exceto o prefeito de Nova York, Eric Adams, que demonstrou disposição para colaborar com a administração Trump. As cidades democratas, de Califórnia a Massachusetts, reafirmaram seu compromisso com as políticas de santuário, argumentando que essas leis são essenciais para garantir a segurança e a dignidade das comunidades imigrantes. A retórica contra essas políticas, no entanto, continua a se intensificar sob a administração Trump.
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