Política

Trump anuncia decreto para reverter uso de canudos de papel e voltar ao plástico

Donald Trump reverte medidas de Biden sobre canudos plásticos e papel. Ordem executiva promete retorno ao uso de plásticos em agências federais. Trump critica canudos de papel, alegando que não são eficazes. Ação reflete ceticismo do Partido Republicano em relação a iniciativas ambientais. Vitória de Trump pode aumentar emissões de CO₂ em até 4 bilhões de toneladas.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. (Foto: Chip Somodevilla/Getty Images)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. (Foto: Chip Somodevilla/Getty Images)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 7, que assinará uma ordem executiva na próxima semana para reverter as medidas do governo Joe Biden que visam eliminar gradualmente os canudos de plástico em prédios federais até 2027. Em sua declaração na rede social Truth, Trump criticou os canudos de papel, afirmando que eles “não funcionam” e reforçando a resistência do Partido Republicano a iniciativas ambientais. A postagem sugere que outras restrições a plásticos descartáveis também poderão ser revogadas.

A medida de Biden, que fazia parte de um relatório do Conselho de Qualidade Ambiental, recomendava ações rigorosas para reduzir o consumo de descartáveis, considerando que o governo federal é o maior comprador mundial de bens de consumo. O relatório alertava que mais de 90% do plástico é derivado de combustíveis fósseis, cuja queima contribui significativamente para as mudanças climáticas. A iniciativa de Biden se insere em um movimento global para diminuir a dependência de plásticos descartáveis, com muitos estados e cidades americanas adotando legislações semelhantes.

Trump, conhecido por seu ceticismo em relação ao aquecimento global, prometeu impulsionar a exploração de hidrocarbonetos e criticou a transição energética promovida por Biden. Ele já havia estabelecido metas para eliminar o uso de utensílios plásticos descartáveis até 2035. A vitória de Trump nas eleições é vista como um retrocesso no combate às mudanças climáticas, especialmente em um contexto de crescente preocupação global com a poluição plástica.

A análise da organização Carbon Brief indica que a vitória de Trump poderia resultar em um aumento de 4 bilhões de toneladas de CO2 nas emissões dos EUA até 2030, anulando os benefícios das economias de emissões alcançadas com tecnologias limpas nos últimos cinco anos. A escolha de Chris Wright para a pasta de Energia, que defende tanto fontes renováveis quanto a exploração de petróleo, reflete a agenda energética de Trump, que busca reduzir as proteções ambientais e avançar na produção de petróleo e gás.

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