Política

Artistas protestam na Paulista contra proibição de caixas de som em apresentações de rua

Artistas protestam contra a proibição de caixas amplificadoras na Avenida Paulista. Prefeitura justifica restrição com Termo de Ajuste de Conduta de 2007. Manifestação atraiu cerca de 100 pessoas, incluindo parlamentares de esquerda. Artistas defendem fiscalização de volume em vez de proibição total de equipamentos. Audiência pública na Alesp será convocada para discutir a questão na próxima semana.

Artistas cantaram e discursaram contra a proibição (Foto: Mateus Araújo/UOL)

Artistas cantaram e discursaram contra a proibição (Foto: Mateus Araújo/UOL)

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Um grupo de artistas se reuniu neste domingo (9) na Avenida Paulista para protestar contra a proibição do uso de equipamentos de som em apresentações de rua durante o programa "Ruas Abertas". A medida foi imposta após fiscais da gestão Ricardo Nunes (MDB) e policiais impedirem o uso de caixas amplificadoras, alegando violação de um Termo de Ajuste de Conduta de 2007, que limita a três eventos de grande porte na via. Moradores também reclamam do barulho.

A manifestação, que ocorreu em frente à TV Gazeta por volta do meio-dia, contou com a participação de cerca de 100 pessoas. Artistas expressaram sua insatisfação, afirmando que as caixas amplificadoras são essenciais para suas apresentações de música, teatro e dança. O músico Gil Freitas, um dos organizadores, destacou que a Prefeitura considera as caixas como estrutura de eventos, o que prejudica muitos artistas que dependem dessas apresentações para viver.

A cantora Karin Hessel, que se apresenta na Paulista há quatro anos, enfatizou a dificuldade de se apresentar sem amplificador, citando a necessidade de competir com outros sons durante seus shows. A manifestação também atraiu frequentadores da Paulista, como a psicanalista Maria Rita Kehl, que criticou a restrição, afirmando que a cultura é um atrativo essencial da cidade.

Parlamentares de esquerda, incluindo a deputada Paula Nunes (PSOL), participaram do ato e classificaram a proibição como "arbitrária". O deputado Carlos Giannazi (PSOL) informou que o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Município foram acionados contra a medida e que uma audiência pública será convocada na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) para discutir o tema. Na última sexta-feira (7), o subprefeito da , Coronel Camilo, se reuniu com artistas de rua e representantes da comunidade para buscar soluções para a situação.

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