Política

Banda é impedida de tocar na Avenida Paulista e denuncia abuso de poder da PM

A Avenida Paulista é fechada para carros aos domingos desde 2016, permitindo apresentações artísticas. A Polícia Militar impediu artistas de rua de se apresentarem, gerando polêmica e acusações de abuso de poder. A vereadora Keit Lima protocolou representação contra autoridades, alegando censura e abuso. A prefeitura justificou a ação da PM como resposta a reclamações de moradores sobre barulho. Artistas buscam diálogo com a prefeitura para evitar novas proibições e garantir suas apresentações.

Banda Picanha de Chernobill foi impedida de tocar na Avenida Paulista por ação da prefeitura com a Polícia Militar. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Banda Picanha de Chernobill foi impedida de tocar na Avenida Paulista por ação da prefeitura com a Polícia Militar. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Ouvir a notícia

Banda é impedida de tocar na Avenida Paulista e denuncia abuso de poder da PM - Banda é impedida de tocar na Avenida Paulista e denuncia abuso de poder da PM

0:000:00

Uma fiscalização realizada por funcionários da prefeitura e policiais militares impediu apresentações de artistas de rua na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo, 2 de junho. Músicos e dançarinos, como o guitarrista Chico Rigo da banda Picanha de Chernobill, afirmam que foram surpreendidos pela ação da polícia enquanto se preparavam para tocar. Rigo destacou que a banda segue as normas do decreto de 2014, que permite o uso de equipamentos de som em apresentações de rua.

Desde 2016, a Avenida Paulista é fechada para veículos aos domingos, permitindo atividades culturais e apresentações gratuitas. A prefeitura justificou a ação da PM como uma resposta a reclamações de moradores sobre barulho e desordem. Após a proibição, a banda publicou um vídeo que rapidamente viralizou, acumulando mais de 480 mil visualizações. Rigo ressaltou que as apresentações de rua foram fundamentais para o crescimento da banda, que já realizou mais de mil shows gratuitos.

A vereadora Keit Lima (PSOL) protocolou uma representação ao Ministério Público, acusando a prefeitura de abuso de poder e censura. Ela argumentou que a Operação Delegada, que deveria fiscalizar as apresentações, tem perseguido os artistas. Lima defendeu a arte de rua como uma manifestação cultural importante e criticou a repressão a essas atividades, questionando a legalidade das ações da prefeitura.

Em resposta, a Subprefeitura Sé afirmou que a fiscalização é necessária para garantir a ordem pública e que as manifestações culturais são permitidas, desde que respeitem as normas. A administração regional se comprometeu a manter o diálogo com os artistas para encontrar soluções que equilibrem a ordem e a liberdade de expressão na Avenida Paulista.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela