Política

Lula busca culpados na crise alimentar e reforma ministerial gera inquietação no governo

Lula critica Paulo Teixeira e Wellington Dias por falhas na gestão social. Sete mudanças já ocorreram nas 38 pastas do governo desde o início do mandato. O presidente afirma não ter pressa para a reforma ministerial, mas inquietação cresce. Auxiliares temem quebra de continuidade nas ações das pastas com novas trocas. Expectativa por ajustes ministeriais reflete instabilidade política no governo.

O presidente Lula, em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 30 de janeiro de 2025 (Foto: Andre Borges/EFE)

O presidente Lula, em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 30 de janeiro de 2025 (Foto: Andre Borges/EFE)

Ouvir a notícia

Lula busca culpados na crise alimentar e reforma ministerial gera inquietação no governo - Lula busca culpados na crise alimentar e reforma ministerial gera inquietação no governo

0:000:00

A reforma ministerial do governo Lula está em meio a um clima de incerteza e intrigas, com Paulo Teixeira, chefe do Desenvolvimento Agrário, sendo um dos alvos de críticas. Petistas afirmam que Lula busca um culpado pela crise alimentar que afeta a população mais vulnerável, embora reconheçam que a responsabilidade pela inflação não recaia sobre um único membro do governo. Outro nome em apuros é o de Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, que foi alvo de descontentamento do presidente, que questionou sua gestão e eficácia como governador.

A expectativa em torno da reforma se arrasta há semanas, sem previsão de conclusão. Em entrevista, Lula afirmou que não tem pressa e que pretende discutir as mudanças com calma, buscando fazer ajustes quando achar necessário. “Não tenho pressa, não tenho data”, disse o presidente, refletindo a necessidade de um planejamento cuidadoso para evitar descontinuidades nas ações governamentais.

O clima de apreensão permeia os gabinetes ministeriais, com auxiliares expressando desânimo diante da possibilidade de mudanças que exigiriam reinício de projetos em andamento. A troca de ministros pode resultar em uma nova agenda para as pastas, o que gera receios sobre a continuidade das políticas públicas. Até o momento, o governo já registrou sete trocas no primeiro escalão, que conta com 38 pastas.

Entre as mudanças já realizadas, destacam-se a saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que foi substituído por Ricardo Lewandowski, e a demissão de Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, após acusações de importunação sexual. Essas movimentações refletem a instabilidade política e a necessidade de Lula de ajustar sua equipe em meio a um cenário desafiador.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela