18 de fev 2025
Aliados de Lula estabelecem novo prazo para reforma ministerial antes do Orçamento de 2025
A aprovação de Lula caiu para 24%, gerando pressão por reformas ministeriais. Reunião recente discutiu mudanças urgentes, especialmente na Secretaria de Relações Institucionais. Novas iniciativas, como o programa Gás para Todos, visam reverter a impopularidade. Críticas à comunicação do governo e erros do Ministério da Fazenda afetam imagem pública. Aliados defendem uma "refundação" do governo para melhorar a governabilidade até 2026.
"O presidente Lula no lançamento do Pé-de-Meia: programa fora da meta fiscal (Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo)"
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Os auxiliares mais próximos do presidente Lula começaram a discutir um novo prazo para a reforma ministerial, que deve ser definida até meados de março, antes da votação do Orçamento de 2025 no Congresso Nacional. A indefinição sobre a permanência de Alexandre Padilha na Secretaria de Relações Institucionais tem gerado preocupações, pois a incerteza atrapalha acordos com deputados e senadores. Um interlocutor do presidente questionou: “Quem vai fechar um acordo agora com Padilha sem saber se ele fica ou se será necessário renegociar tudo de novo?”.
A crise de popularidade do governo, com um índice de aprovação de apenas 24%, é atribuída a erros de comunicação, à crise do Pix e à inflação dos alimentos. Entre as iniciativas para reverter essa situação estão o programa Gás para Todos, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e a ampliação do Farmácia Popular, que já oferece 41 medicamentos gratuitos. O orçamento do programa Gás é estimado em R$ 3,5 bilhões, podendo chegar a R$ 10 bilhões para atender 22 milhões de famílias.
Durante uma reunião na Granja do Torto, Lula recebeu ministros para discutir a crise de popularidade, destacando que as ações do Ministério da Fazenda têm sido as mais prejudiciais à imagem do governo. A falta de estratégia e coordenação foi um ponto consensual entre os aliados, que pedem uma refundação do governo e a definição rápida das trocas ministeriais. A pressão pela saída de Fernando Haddad é crescente, especialmente após decisões que não foram bem recebidas.
Aliados de Lula ressaltam a necessidade de abrir espaço para outros partidos no governo e criticam a dificuldade de acesso ao presidente, que tem sido atribuído à primeira-dama e ao ministro Rui Costa. A centralização de decisões por parte de Lula tem gerado lentidão nas definições, como a escolha de novos ministros e indicações para agências reguladoras, refletindo a necessidade de uma articulação mais ágil e eficaz para enfrentar os desafios políticos e sociais que o governo enfrenta.
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