Política

Trump intensifica ataque a grupos minoritários com decretos contra diversidade e inclusão

Acidente aéreo em Washington matou 67; Trump culpa programas de diversidade. Trump assina decretos para eliminar iniciativas de diversidade no governo. Cortes em verbas afetam eventos que celebram minorias, alegando discriminação. Funcionários LGBTQ+ podem enfrentar mais discriminação no serviço público. Ações de Trump refletem uma guerra cultural contra a "agenda woke" nos EUA.

Pessoas participam de um protesto em Manhattan apoiando jovens transgêneros (Foto: SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

Pessoas participam de um protesto em Manhattan apoiando jovens transgêneros (Foto: SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

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Poucas horas após um acidente aéreo que resultou na morte de 67 pessoas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou os programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) pela tragédia. Em coletiva, ele responsabilizou ex-presidentes democratas, Barack Obama e Joe Biden, por suas políticas de inclusão na força de trabalho federal. Trump alegou que, em seu primeiro mandato, elevou os critérios para controladores de voo, mas que Biden reverteu essas mudanças, reduzindo os padrões.

Desde que iniciou seu segundo mandato, Trump já assinou quatro decretos visando eliminar iniciativas de DEI, classificando-as como uma “discriminação ilegal e imoral”. A Casa Branca implementou uma repressão interna, exigindo que funcionários denunciassem colegas que promovam essas políticas, sob pena de “consequências adversas”. O New York Times reportou que mais de 8 mil páginas de sites governamentais foram removidas por conter menções a essas iniciativas.

Estima-se que cerca de 314 mil funcionários federais se identificam como LGBTQ+, e muitos podem ser afetados pelos cortes. A diretora-executiva interina do Williams Institute, Christy Mallory, destacou que, mesmo sem demissões, a discriminação e o assédio podem aumentar, especialmente para pessoas transgênero. Em 2023, a força de trabalho federal era composta majoritariamente por brancos, com uma significativa diferença entre gêneros.

Trump também incentivou o setor privado a eliminar a discriminação, levando grandes empresas a encerrar seus programas de inclusão. Suas ações refletem uma guerra mais ampla contra a chamada “agenda woke”, incluindo a negação do reconhecimento de identidades de gênero além de masculino e feminino. A jornalista Ruxandra Guidi observou que, embora essas medidas possam ser contestadas judicialmente, seus efeitos negativos são imediatos e impactantes. Recentemente, o Departamento de Defesa cortou verbas para eventos que celebram a história de grupos minoritários, alegando que promovem discriminação.

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