14 de fev 2025
Lula anuncia três novas políticas de crédito: ‘Dinheiro bom é na mão do povo’
Lula anunciou três novas políticas de crédito, visando trabalhadores e empreendedores. A nova modalidade de crédito consignado privado não terá limites de juros. O governo enviará a proposta ao Congresso antes do Carnaval, em março. O Brasil apresenta o menor desemprego da história e crescimento da massa salarial. A medida atende aos bancos, mas contraria a proposta do ministro do Trabalho.
Foto: Reprodução
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira, 14, que apresentará três novas políticas de crédito durante um evento em Parauapebas (PA), onde também foram divulgados investimentos da Vale (VALE3). Lula destacou que o Brasil está experimentando um crescimento de 3,7% e que o país deve continuar a crescer, citando o menor nível de desemprego da história e um aumento na massa salarial. Ele enfatizou a importância de distribuir renda para estimular a economia, afirmando que "dinheiro bom é na mão do povo".
As novas medidas de crédito visam ampliar o acesso a recursos financeiros para a população, especialmente para trabalhadores e pequenos empreendedores. O governo planeja introduzir uma nova modalidade de crédito consignado privado sem limites nos juros, com previsão de envio do projeto ao Congresso antes do Carnaval. O ministro Fernando Haddad confirmou que a proposta será apresentada em breve, buscando atender a demanda por crédito acessível.
Lula reiterou que o crédito deve beneficiar a população em geral, não apenas os mais ricos, que, segundo ele, utilizam recursos para especulação. O presidente defendeu que o dinheiro deve ser direcionado a trabalhadores e pequenos empreendedores, promovendo um ciclo econômico mais justo. A nova modalidade de crédito será operacionalizada através do sistema eSocial, com início previsto para o dia 12 de março.
Os bancos poderão oferecer essa nova linha de crédito diretamente em seus aplicativos, facilitando o acesso aos usuários. A proposta, no entanto, contraria a visão do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que preferia um modelo semelhante ao consignado do INSS. A expectativa é que a medida atenda às necessidades do setor bancário, ao mesmo tempo em que busca democratizar o acesso ao crédito.
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