15 de fev 2025
Silvio Almeida anuncia retorno a projetos e critica acusações de assédio sexual
Silvio Almeida, ex ministro, foi demitido em setembro de 2023 por assédio. Em 15 de setembro de 2024, Almeida usou o Instagram para criticar as acusações. Ele afirmou que as denúncias visavam apagar sua trajetória e envolviam racismo. Almeida anunciou o retorno a projetos acadêmicos e novos livros e vídeos. O caso gerou investigações pela Polícia Federal e pelo Comitê de Ética do Planalto.
Silvio Almeida foi demitido após acusação de assédio (Foto: Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos)
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O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, utilizou suas redes sociais no último sábado, 15, para se manifestar sobre as acusações de assédio sexual que resultaram em sua demissão pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2023. Almeida afirmou que as denúncias, que emergiram através da ONG Me Too Brasil, visavam deslegitimar sua trajetória e o transformaram em um "monstro". Ele destacou que as acusações foram amplificadas por questões raciais, mencionando que a expectativa de comportamentos inadequados de um homem negro é um reflexo de preconceitos enraizados.
Em sua postagem, Almeida expressou sua indignação e afirmou que não busca compaixão ou uma "segunda chance", mas sim justiça. Ele criticou a tentativa de apagar sua contribuição como advogado e ativista, ressaltando seu papel no movimento negro e sua fundação do Instituto Luiz Gama. O ex-ministro anunciou que voltará a produzir conteúdo no YouTube e publicará uma nova edição de seu livro "Racismo Estrutural", além de outros projetos acadêmicos.
A exoneração de Almeida foi oficializada em um comunicado da Presidência, que considerou insustentável sua permanência no cargo devido à gravidade das acusações. O caso ganhou notoriedade após a confirmação de denúncias por parte da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que relatou experiências de importunação sexual por Almeida durante a transição de governo. A situação gerou uma investigação pela Polícia Federal e pelo Comitê de Ética do Planalto.
Almeida, que se posiciona como um defensor dos direitos humanos, afirmou que continuará sua carreira na advocacia, atendendo tanto clientes que podem pagar quanto aqueles que não têm recursos. Ele reafirmou seu compromisso com a luta por justiça e igualdade, prometendo seguir escrevendo e falando sobre questões sociais e políticas que afetam a população negra no Brasil.
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