Política

Petrobras e Ibama em impasse: Lula critica ‘lenga-lenga’ na exploração do petróleo

O presidente Lula pressiona o Ibama para liberar exploração de petróleo no Amazonas. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defende a redução de combustíveis fósseis. O Ibama rejeitou documentação da Petrobras, buscando novos estudos sobre o tema. Ambientalistas e servidores do Ibama reagem às pressões políticas por proteção ambiental. A exploração na região é controversa devido a riscos de vazamentos e danos ecológicos.

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Luiz Inácio Lula da Silva tem pressionado o Ibama para liberar a prospecção de petróleo na foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial do Amapá. Durante uma visita a Belém, o presidente destacou a urgência da questão, enquanto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou a necessidade de reduzir o uso de combustíveis fósseis. O Ibama, que é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, apontou a omissão da Petrobras em casos de derramamento de petróleo, com 22 incidentes registrados em 2022, resultando em 217 mil litros de óleo despejados no mar.

Lula criticou a situação, afirmando que “não dá para a gente ficar nessa lenga-lenga” em relação à exploração das reservas na região. A Petrobras, que já possui um lote para exploração, enfrenta resistência do Ibama, que congelou a pesquisa devido à falta de garantias. Em outubro, técnicos do Ibama recomendaram o indeferimento do pedido de licença, mas o presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, pediu novos estudos à empresa. A situação envolve complexas questões técnicas sobre os riscos de vazamento de óleo e os danos à fauna aquática.

A associação dos servidores do Ibama respondeu às declarações de Lula, reconhecendo a existência de uma “lenga-lenga” na avaliação ambiental, mas sem evidências de pressão do governo para acelerar o processo. A nota criticou a retórica do presidente, mas não apresentou fatos que contradissessem a burocracia envolvida na Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS). A criação da Autoridade Climática, prometida por Lula, permanece em discussão, refletindo a tensão entre diferentes visões sobre a gestão ambiental.

A história do Amapá, conquistado em 1900, é lembrada em publicações disponíveis no site do Senado. A relação entre o Brasil e os Estados Unidos, especialmente durante a presidência de Jair Bolsonaro, também é mencionada, destacando a proximidade com Donald Trump. Em meio a essas questões, o procurador-geral Paulo Gonet permanece em silêncio sobre denúncias envolvendo o ex-presidente Bolsonaro, que incluem tentativas de golpe e irregularidades relacionadas a joias sauditas e atestados de vacinação.

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