Política

Câmara do Rio inicia legislatura com foco nas eleições de 2026 e propostas de segurança

A nova legislatura da Câmara do Rio foca nas eleições de 2026, com Eduardo Paes (PSD) como candidato ao governo. Paes apresentará um projeto de lei para criar uma força municipal armada e proibir armas de gel. O Partido Liberal (PL) se destaca como principal oposição ao PSD, superando o PSOL. A antecipação das eleições influencia a dinâmica da Câmara, com vereadores mirando cargos futuros. A disputa por comissões é intensa, com um novo bloco formado por 15 vereadores de diferentes partidos.

Plenário do Palácio Pedro Ernesto (Foto: Renan Olaz / CMRJ)

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Os trabalhos da nova legislatura na Câmara do Rio de Janeiro têm início hoje, com foco nas eleições de 2026. O prefeito Eduardo Paes (PSD), cotado para concorrer ao governo do estado, apresentará um projeto de lei para a criação de uma força municipal armada. Além disso, uma proposta para proibir a venda de armas de gel na cidade também está em pauta. Paes destaca que a segurança é uma prioridade e que a Câmara deve deliberar rapidamente sobre essas questões.

O presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD), reeleito para seu terceiro mandato, acredita que a atmosfera eleitoral não interferirá nos trabalhos legislativos. Ele menciona que o nome do partido para o governo é o de Paes e que já busca apoio de políticos do interior. Caiado também planeja discutir leis complementares ao Plano Diretor e iniciativas voltadas para pequenos lojistas e estádios de futebol.

A recente renovação de quase metade dos vereadores alterou a dinâmica política, com o Partido Liberal (PL) emergindo como a principal oposição ao PSD. O líder do PL, Rogério Amorim, reconhece que a antecipação das eleições influenciará a atuação da sigla, mas afirma que não fará oposição apenas por oposição. Ele se mostra aberto a acordos em temas como a armamento de agentes municipais.

O clima eleitoral também afeta a base do governo, com descontentamentos internos surgindo. A decana da Câmara, Rosa Fernandes (PSD), teve desavenças com Paes, mas a situação foi resolvida. Novos vereadores, parte do grupo conhecido como “creche do Dudu”, também geram insatisfação entre os aliados de Paes. As comissões da Câmara, onde os projetos são analisados antes da votação, são um ponto crucial, e a disputa por vagas nesses grupos levou à formação do “blocão”, que reúne vereadores de diferentes partidos.

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