25 de mar 2025
Prefeito Eduardo Paes recua novamente e retira projeto de força armada municipal da Câmara
Eduardo Paes retira novamente projeto de Força Municipal de Segurança, enquanto vereadores buscam alternativa para armamento da Guarda Municipal.
Eduardo Paes recua, mais uma vez, sobre projeto que cria tropa armada municipal (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), decidiu retirar da Câmara o projeto que visava criar a Força Municipal de Segurança, marcando a segunda vez que ele recua em relação a essa proposta. A decisão foi comunicada pelo líder do governo, Márcio Ribeiro (PSD), durante uma reunião do Colégio de Líderes. A nova estratégia envolve discutir um substitutivo baseado em um projeto do vereador Dr. Gilberto (SDD), que já tramita na Casa desde 2018. Para que a proposta original fosse aprovada, seriam necessários 34 votos, e a falta de apoio suficiente levantou preocupações sobre sua viabilidade.
O projeto inicial, apresentado em fevereiro, não incluía a Guarda Municipal (GM) e previa a contratação de funcionários temporários armados. Após críticas, a prefeitura enviou um novo texto que permitia a inclusão de guardas municipais, mas isso não foi suficiente para conquistar o apoio dos vereadores. A insatisfação persistiu, especialmente em relação à possibilidade de contratação de agentes temporários sem concurso público, o que gerou resistência até mesmo entre aliados de Paes.
A proposta de Dr. Gilberto, que agora será a base para o novo texto, busca permitir o uso de armas pela Guarda Municipal. Para isso, são necessários dois projetos: um que altera a Lei Orgânica do Município e outro que define a estrutura da nova corporação. A aprovação do primeiro projeto requer 34 votos, enquanto o segundo precisa de 26. Nos bastidores, há um consenso de que a aprovação do uso de armas é provável, mas a questão da contratação de temporários continua a ser um ponto de discórdia.
Enquanto isso, a bancada do Partido Liberal (PL) está tentando reunir assinaturas para apresentar um substitutivo que limite o armamento apenas à Guarda Municipal. O projeto de Dr. Gilberto, que já foi discutido em várias ocasiões, ainda não foi votado. A pressão para que a nova força armada seja composta exclusivamente por servidores efetivos é forte, e a discussão sobre a proposta continua a dominar as sessões na Câmara.
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