Política

Lula planeja reforma ministerial antes do Carnaval para fortalecer governabilidade em 2026

O governo Lula enfrenta pressão para reformular sua equipe ministerial visando 2026. Mudanças nas secretarias do Planalto devem ser concluídas até o Carnaval. A Saúde é uma pasta criticada e pode ter troca de ministros, como Nísia Trindade. Lula busca fortalecer alianças com partidos centristas, como MDB e PSD. A reforma ministerial será feita em etapas, com foco na governabilidade e resultados.

O presidente Lula (PT) fala em reunião ministerial, na Granja do Torto (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja realizar mudanças na Esplanada dos Ministérios, visando a governabilidade nos últimos anos de seu mandato e já de olho nas eleições de 2026. A pressão vem tanto do Centrão quanto de sua base aliada, que busca reconfigurações ministeriais. Embora haja especulações sobre as mudanças, o governo afirma que nada está decidido e que as tratativas dependem das ofertas dos partidos como MDB, PSD, União Brasil, Republicanos e PP. As alterações podem ocorrer ao longo de fevereiro, mas devem ser implementadas ainda no primeiro semestre.

A incerteza sobre o escopo da reforma ministerial gera preocupações entre aliados de Lula, que temem uma possível derrota em 2026. Apesar de o presidente ter mencionado que a reforma é uma "mania da imprensa", a falta de clareza sobre suas intenções e a apatia no entorno do governo são evidentes. A gestão atual enfrenta desafios, especialmente na área da Saúde, onde a insatisfação com o desempenho do ministério pode impactar a reeleição. A expectativa é que Lula busque reconquistar a confiança do eleitorado, mas a falta de um plano claro levanta dúvidas sobre a eficácia das mudanças.

As novas pesquisas de aprovação, que indicam uma queda de cinco pontos, também preocupam o presidente. Lula afirmou que as pesquisas só têm impacto real durante as campanhas eleitorais, mas reconheceu que a situação atual é desafiadora. Ele busca estreitar laços com os novos presidentes da Câmara e do Senado, além de fortalecer a aliança com o Centrão, que controla o Congresso. Para isso, o governo já aceitou manter o montante das emendas parlamentares, que chegou a R$ 50 bilhões no ano passado, como um piso, em nome da governabilidade.

A reforma ministerial será realizada em etapas, começando pelos gabinetes do Palácio do Planalto, com mudanças já em andamento, como a troca na Secretaria de Comunicação. A Secretaria de Relações Institucionais, crucial para a articulação política, é uma das pastas reivindicadas pelo Centrão. Além disso, Lula considera a possibilidade de trocar o atual ministro da Saúde, Nísia Trindade, por Alexandre Padilha, visando melhorar a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). A reforma deve incluir também pastas ocupadas por partidos aliados, mas a execução dependerá do consenso entre os partidos envolvidos.

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