18 de fev 2025
Bolsonaro minimiza preocupações com denúncia e articula anistia para o 8 de janeiro
Jair Bolsonaro afirma ter "zero" preocupações com denúncia criminal iminente. Ele acredita ter apoio na Câmara para aprovar projeto de anistia. O procurador geral deve apresentar denúncia em fevereiro sobre golpe. Manifestações convocadas para 16 de março com pautas de anistia e críticas a Lula. Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, não se preocupa com anistia no momento.
O ex-presidente Jair Bolsonaro está na iminência de ser denunciado criminalmente pela PGR (Foto: Andre Borges/EFE)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, em 18 de fevereiro de 2024, que não tem "nenhuma preocupação" com uma possível denúncia criminal que pode ser apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de estado após sua derrota nas eleições de 2022. Durante uma visita ao Senado, ele declarou: “Zero” preocupações com as acusações. Bolsonaro também mencionou que já teria votos suficientes na Câmara para aprovar um projeto de lei de anistia, que beneficiaria radicais condenados por invadir as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, está analisando três inquéritos que envolvem Bolsonaro, incluindo o da tentativa de golpe e o das joias sauditas. A expectativa é que a denúncia sobre a tentativa de atentar contra o estado democrático de direito seja apresentada em fevereiro. Enquanto isso, parlamentares bolsonaristas tentam pautar a anistia, com Bolsonaro afirmando que “na Câmara já tem quórum para aprovar a anistia”.
O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, comentou que não se preocupará com uma eventual anistia neste momento, ressaltando que o Congresso é o local apropriado para debater o tema. O projeto de lei que prevê o perdão a presos e investigados pelos atos de 8 de janeiro ainda não foi formalmente instalado na comissão especial da Câmara, mas a ala bolsonarista continua mobilizada, organizando manifestações e pressionando por sua aprovação.
Em um almoço com senadores de oposição, Bolsonaro negou que a anistia o beneficie diretamente, afirmando que a proposta que reverteria sua inelegibilidade é a da redução da punição da Lei da Ficha Limpa. Ele acredita que a anistia é uma prioridade e que já conta com apoio suficiente na Câmara. Além disso, convocou apoiadores para uma manifestação em Copacabana, programada para 16 de março, com pautas como “liberdade de expressão, segurança, custo de vida, fora Lula 2026 e anistia já”.
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