19 de fev 2025
Governo dos EUA cancela assinaturas de jornais em embaixadas e consulados pelo mundo
O Departamento de Estado dos EUA cancelou assinaturas de jornais não essenciais. A decisão visa reduzir gastos, mas gera preocupações sobre segurança. Funcionários alertam que falta de informações pode colocar vidas em risco. Críticas recentes a veículos como Político e Associated Press influenciaram a medida. Embaixadas dependem de notícias para operações, especialmente em segurança.
Sede do Departamento de Estado dos EUA, em Washington (Foto: Kent Nishimura / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Ouvir a notícia:
Governo dos EUA cancela assinaturas de jornais em embaixadas e consulados pelo mundo
Ouvir a notícia
Governo dos EUA cancela assinaturas de jornais em embaixadas e consulados pelo mundo - Governo dos EUA cancela assinaturas de jornais em embaixadas e consulados pelo mundo
O Departamento de Estado dos EUA anunciou o cancelamento de assinaturas de jornais considerados "não essenciais para a missão", conforme revelado pelo The Washington Post nesta terça-feira, 18 de fevereiro. O memorando, enviado a embaixadas e consulados na Europa em 11 de fevereiro, visa a contenção de gastos. O documento orienta que sejam emitidas Ordens de Paralisação para contratos de mídia que não incluam revistas acadêmicas ou profissionais.
Além disso, um comunicado de 14 de fevereiro destacou a necessidade de encerrar contratos com seis veículos específicos: The Economist, The New York Times, Político, Bloomberg News, Associated Press e Reuters. O Político e a Associated Press enfrentaram críticas do governo, incluindo uma declaração da secretária de imprensa da Casa Branca sobre o cancelamento de contratos com o Político, após pressões de aliados do presidente, como Elon Musk.
A Associated Press também foi alvo de críticas de Donald Trump, que se opôs ao uso do termo "Golfo da América". Desde 12 de fevereiro, jornalistas da AP estão banidos de eventos na Casa Branca e de voos no Air Force One. Funcionários das embaixadas expressaram preocupação com a decisão, alertando que isso pode comprometer a segurança dos americanos no exterior, já que dependem de informações jornalísticas para suas atividades.
O Departamento de Estado informou que as embaixadas e consulados poderiam manter assinaturas de notícias, mas apenas se estas fossem essenciais para a segurança dos funcionários ou instalações, ou se atendessem a critérios específicos que envolvem a segurança e prosperidade da América.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.