20 de fev 2025
Conselho Nacional de Educação estabelece que escolas decidirão armazenamento de celulares
O Conselho Nacional de Educação (CNE) proibiu celulares nas escolas brasileiras. Diretrizes incluem armazenamento dos aparelhos e uso gradual de tecnologia. Implementação obrigatória das novas regras ocorrerá a partir de 2026. Escolas terão autonomia para definir regras em conjunto com comunidade escolar. Educação infantil deve evitar telas, introduzindo tecnologia no ensino fundamental.
Aluno da escola municipal do Rio com celular, antes de proibição (Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro)
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O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, nesta quinta-feira, um documento que orienta a proibição do uso de celulares nas escolas brasileiras. O relator Israel Batista destacou que cabe a cada instituição definir como os aparelhos serão armazenados, apresentando diretrizes de educação digital e midiática com prazo de implementação obrigatório a partir de 2026. O texto sugere três modelos de guarda: com o aluno, em sala sob supervisão do professor ou em armários na entrada da escola.
Batista enfatizou a importância da autonomia das escolas para escolher o modelo mais adequado às suas realidades. Ele afirmou: “Pela grande diversidade do país, a gente resolveu dar essa autonomia com as escolas.” As direções escolares devem elaborar as regras de proibição em conjunto com professores, alunos e famílias, incluindo as consequências para quem descumprir as normas. O relator acredita que essa abordagem promove uma gestão democrática e maior respeito às regras.
As orientações também estabelecem que a educação infantil não deve ter contato com telas, introduzindo-as de forma gradual a partir do ensino fundamental. O objetivo é integrar a tecnologia ao currículo de maneira crítica e profissional. O texto regulamenta a Política Nacional de Educação Digital, sancionada em janeiro de 2023, que inclui conteúdos sobre cidadania digital e combate à desinformação.
Além disso, nesta quarta-feira, o Ministério da Educação publicou um decreto que exige que as escolas incluam em seus regimentos internos a forma de armazenamento dos celulares e as consequências para os alunos que não seguirem as regras. As instituições devem se basear nas orientações do CNE e nas regulamentações locais para implementar essas diretrizes.
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