Política

Explosões em cidades colombianas ferem seis e provocam suspensão de negociações de paz

Quatro ataques com explosivos em Villa del Rosario e Cúcuta feriram seis pessoas. O governo atribui os ataques ao grupo guerrilheiro ELN, classificado como terrorista. Gustavo Petro suspendeu negociações de paz e renunciou seu ministro da Defesa. A violência no Norte de Santander aumentou, forçando milhares a fugir da região. A política de paz de Petro enfrenta críticas devido à deterioração da segurança no país.

Membros do Exército de Libertação Nacional (ELN) durante treino na selva (Foto: Raul ARBOLEDA / AFP)

Membros do Exército de Libertação Nacional (ELN) durante treino na selva (Foto: Raul ARBOLEDA / AFP)

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Seis pessoas ficaram feridas em quatro ataques com explosivos, incluindo um carro-bomba, em duas cidades colombianas na fronteira com a Venezuela, entre a noite de quarta-feira e a manhã de quinta-feira. As explosões ocorreram em Villa del Rosario e Cúcuta, com o grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN) sendo apontado como responsável. Um funcionário do governo de Norte de Santander confirmou que os explosivos foram colocados em um pedágio e em cabines policiais.

O secretário de Segurança, George Quintero, classificou as ações como "terroristas" e afirmou que "tudo aponta para que o ELN seja o responsável". A região de Norte de Santander é uma das áreas com maior presença do ELN, que já causou a morte de mais de 50 pessoas em janeiro e forçou a fuga de pelo menos 50.000. O ataque gerou preocupação sobre a segurança na região, que se deteriorou sob a política de paz do presidente Gustavo Petro.

Em resposta à escalada da violência, o presidente suspendeu as negociações de paz iniciadas em 2024. A segurança no país tem sido um tema crítico, especialmente após a renúncia do ministro da Defesa, Iván Velásquez, que deixou o cargo após um pedido de demissão de Petro para todo o seu gabinete. O presidente nomeou o general da Força Aérea, Pedro Sánchez, como seu sucessor na Defesa.

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