Política

México rejeita intervenção militar dos EUA e propõe reformas para proteger soberania

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, rejeita intervenção militar dos EUA. Ela propõe reformas para proteger a soberania e endurecer penas contra tráfico. A designação de cartéis como terroristas pode afetar migrantes e suas chances de asilo. O Canadá também classifica cartéis como terroristas, permitindo ações mais rigorosas. A tensão histórica entre México e EUA agrava preocupações sobre intervenções militares.

Claudia Sheinbaum, presidente do México (Foto: Aurora Martinez Corona/Getty Images)

Claudia Sheinbaum, presidente do México (Foto: Aurora Martinez Corona/Getty Images)

Ouvir a notícia

México rejeita intervenção militar dos EUA e propõe reformas para proteger soberania - México rejeita intervenção militar dos EUA e propõe reformas para proteger soberania

0:000:00

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, reafirmou nesta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2024, que o país não aceitará qualquer tipo de intervenção militar ou violação de sua soberania por parte dos Estados Unidos. A declaração ocorreu após Washington incluir cartéis mexicanos em sua lista de organizações terroristas, uma medida que faz parte de um decreto assinado por Donald Trump. Em resposta, o governo mexicano anunciou reformas constitucionais para fortalecer a segurança nacional e endurecer as penas contra o tráfico de armas.

Sheinbaum destacou que o México prioriza a colaboração com os EUA, afirmando que "com o México, é coordenação, nunca subordinação". Ela também mencionou que o governo mexicano não foi consultado antes da decisão de Washington. A presidente propôs medidas para combater o fluxo ilegal de armamentos dos EUA, que, segundo o Palácio Nacional, têm contribuído para a violência no país. Além disso, o México intensificará investigações sobre vínculos entre traficantes de drogas e organizações terroristas.

A designação dos cartéis como terroristas levanta preocupações sobre possíveis repercussões para migrantes, que podem ser acusados de apoiar essas organizações, prejudicando suas chances de asilo nos EUA. A Casa Branca, por sua vez, afirmou que os cartéis estão "de sobreaviso" e ameaçou "abrir as portas do inferno" contra eles, enquanto o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, enfatizou a importância da segurança na fronteira.

O Canadá também se alinhou aos EUA, incluindo sete grupos criminosos latino-americanos em sua lista de organizações terroristas. O ministro de Segurança Pública, David McGuinty, afirmou que o governo garantirá que as forças de segurança tenham as ferramentas necessárias para desmantelar essas operações. A designação permite que as autoridades canadienses utilizem disposições do Código Criminal para perseguir as redes financeiras e estratégias de recrutamento desses grupos.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela