20 de fev 2025
Nísia Trindade defende sua gestão na Saúde e nega rumores de demissão
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma estar segura em seu cargo, apesar de rumores. O presidente Lula considera substituir Nísia devido à lentidão no programa Mais Especialidades. Disputas internas surgem entre aliados sobre possíveis sucessores, como Alexandre Padilha e Arthur Chioro. Nísia reconhece problemas de comunicação, mas defende avanços na saúde pública, como vacinação. A saída de Nísia pode impactar a imagem do governo e a implementação de políticas de saúde.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou estar segura em seu cargo e negou rumores sobre sua demissão, que considera "muito desagradáveis". Em entrevista, ela destacou que não recebeu qualquer sinal de que será substituída e que continua focada em seu trabalho. Nísia mencionou que, apesar das especulações, tem alcançado resultados significativos, como o aumento da cobertura vacinal e a eliminação do sarampo, e que não se sente acuada pelas críticas.
Recentemente, uma reportagem indicou que o presidente Lula estaria considerando a substituição de Nísia na reforma ministerial. A ministra, no entanto, afirmou que não houve comunicação oficial sobre mudanças e que esteve com o presidente recentemente sem receber qualquer indicação. Ela reconheceu problemas na comunicação do ministério, mas ressaltou que já tomou medidas para melhorar essa situação, especialmente nas redes sociais.
Por outro lado, a situação de Nísia é considerada delicada, com especulações de que sua saída é iminente. A demora na implementação do programa Mais Especialidades e as cobranças do presidente pesaram na avaliação de sua gestão. A disputa pela sua sucessão já começou, com nomes como Alexandre Padilha e Arthur Chioro sendo cogitados para assumir a pasta, refletindo a pressão política interna.
Nísia defendeu o Mais Especialidades, um programa complexo que enfrenta desafios históricos e requer articulação com os estados. Apesar das críticas, ela acredita que o programa pode revolucionar a saúde no Brasil. A ministra ainda destacou que a comunicação sobre os avanços do ministério não tem conseguido acompanhar as especulações sobre sua permanência, o que tem gerado um desgaste desnecessário.
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