Política

Brasil prioriza moedas locais e multilateralismo em reunião do Brics em Brasília

Brasil preside o Brics e discute moeda comum, proposta de Lula. Reunião dos sherpas em Brasília abordará pagamentos em moedas locais. Mauricio Lyrio, do Itamaraty, descarta criação imediata de moeda comum. Vladimir Putin e líderes do bloco participarão do evento em Brasília. Brasil prioriza cooperação em saúde e combate às mudanças climáticas.

Mauricio Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty e sherpa do Brasil no Brics (Foto: RAFAMEDELIMA)

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O Brasil, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, prioriza a criação de um sistema de pagamentos em moedas locais e o fortalecimento do multilateralismo durante sua liderança no Brics. Nos dias 25 e 26 de janeiro, Brasília sediará uma reunião entre os sherpas dos 11 países membros, incluindo China, Rússia, Índia, Irã e Indonésia. O secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, Mauricio Lyrio, destacou que não está em pauta a criação de uma moeda comum para o bloco, apesar das pressões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já ameaçou impor sobretaxas aos países do Brics.

Lyrio mencionou que o Brasil já realiza trocas em moedas locais na América Latina e que a discussão sobre uma moeda comum pode ser considerada em um futuro mais distante. O evento será inaugurado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e há a expectativa de que Lula faça um discurso no último dia da reunião. Esta será a primeira vez que o Brasil assume a presidência do Brics, com a presença de líderes como o russo Vladimir Putin, que enfrenta acusações de crimes de guerra.

Além das questões monetárias, o encontro abordará a cooperação em saúde, com foco na erradicação de doenças tropicais, e temas como mudanças climáticas e inteligência artificial. O Brasil buscará uma posição unificada para a cúpula de líderes do Brics, marcada para julho no Rio de Janeiro, visando a liberação de US$ 1,3 trilhão anuais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O Brics representa quase 48,5% da população mundial e 35% do comércio brasileiro é realizado com os países do bloco.

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