Política

Governo Lula adota postura cautelosa diante de denúncias de golpismo e anistia

A Procuradoria Geral da República denunciou Jair Bolsonaro por golpismo. Mauro Cid revelou plano de assassinato contra Lula, Alckmin e Moraes. Lula criticou busca de anistia por Bolsonaro como confissão de culpa. Cresce aceitação da anistia entre parlamentares e população, com 51% a favor. Governo Lula evita confronto direto com golpismo, terceirizando responsabilidade.

O presidente Lula (PT) (Foto: Evaristo Sa/AFP)

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A Procuradoria-Geral da República denunciou Jair Bolsonaro e mais de trinta pessoas por envolvimento em uma trama golpista após as eleições de 2022. Um dia após a denúncia, o ministro Alexandre de Moraes divulgou vídeos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que se tornou uma figura central ao revelar detalhes da operação “Punhal verde e amarelo”, que visava assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e Moraes.

Em resposta, Lula adotou uma postura republicana, enfatizando a importância do devido processo legal e a necessidade de que Bolsonaro e seus aliados, se condenados, enfrentem as consequências de seus atos. O presidente também destacou que a busca por anistia por parte de Bolsonaro poderia ser interpretada como uma confissão de culpa. O governo Lula, no entanto, tem evitado confrontos diretos com o golpismo, não aproveitando eventos como a depredação dos Três Poderes e a prisão de Braga Netto.

A permanência de José Múcio Monteiro no Ministério da Defesa reflete a estratégia de Lula de buscar uma conciliação com as Forças Armadas, minimizando seus crimes e promovendo a ideia de que existe um segmento comprometido com a democracia. O histórico de golpismo militar no Brasil, que remonta ao século XIX, evidencia a complexidade da relação entre civis e militares, culminando no golpe de 1964.

Atualmente, o bolsonarismo busca apoio para um projeto de lei de anistia, com 50% dos parlamentares da Câmara e 46% do Senado a favor da proposta. Uma pesquisa da AtlasIntel revelou que 51% da população apoia a anistia para os presos do dia 8 de janeiro. A falta de uma resposta firme do governo Lula em relação ao golpismo tem transferido a responsabilidade para o STF, o que pode resultar em consequências políticas significativas nas eleições de 2026.

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