Política

Hamas entrega corpo de refém à Cruz Vermelha após confusão sobre identidade

O Hamas entregou restos mortais de Shiri Bibas à Cruz Vermelha, mas Israel contestou. O grupo admitiu a possibilidade de erro na identificação dos corpos devolvidos. Shiri e seus filhos se tornaram símbolos da luta por reféns após o ataque de outubro. O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de violação da trégua. A ONU condenou a entrega dos corpos, considerando a uma violação do direito internacional.

Shiri Bibas, que foi sequestrada e levada para Gaza em 7 de outubro de 2023, com o filho caçula (Foto: Hostages Family Forum via AP)

Shiri Bibas, que foi sequestrada e levada para Gaza em 7 de outubro de 2023, com o filho caçula (Foto: Hostages Family Forum via AP)

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O Hamas anunciou a entrega do corpo da refém Shiri Bibas à Cruz Vermelha nesta sexta-feira, 21 de fevereiro de 2024. A informação foi veiculada pela rede de TV Al-Aqsa, controlada pelo grupo. Anteriormente, o Hamas havia sugerido que os restos mortais poderiam ter sido trocados por outra pessoa na Faixa de Gaza, admitindo "a possibilidade de um erro" após Israel afirmar que os restos não correspondiam à refém. A Cruz Vermelha confirmou o recebimento de um novo caixão, que será enviado para identificação pelas Forças de Defesa de Israel.

Shiri, sequestrada em 7 de outubro de 2023, morreu em cativeiro, e seus restos foram devolvidos junto aos corpos de seus filhos, Ariel e Kfir, e de um refém idoso, Oded Lifschitz. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que os restos não pertencem a Shiri, mas a uma moradora de Gaza não identificada, e as Forças Armadas confirmaram que análises de DNA corroboraram essa informação. O Hamas declarou que investigará o caso e divulgará os resultados em breve.

Netanyahu acusou o Hamas de violar a trégua ao trocar os corpos e prometeu agir "com determinação" para trazer Shiri de volta. O Hamas, por sua vez, rechaçou as ameaças e anunciou a libertação de seis reféns no sábado, 22 de fevereiro. A Cruz Vermelha expressou preocupação com a forma como as operações de liberação têm sido conduzidas. A entrega dos corpos gerou comoção em Israel, onde Netanyahu prometeu eliminar o Hamas e trazer todos os reféns de volta.

A ONU condenou a maneira como o Hamas entregou os corpos, considerando o ato uma violação do direito internacional. O Hamas alegou que um ataque aéreo israelense matou Shiri e os meninos, mas Israel negou a acusação. A família Bibas se tornou um símbolo da luta pelos reféns, e a demora na devolução alimentou rumores sobre a morte deles. Enquanto isso, as negociações para uma nova fase do cessar-fogo continuam, com o Hamas disposto a libertar todos os reféns restantes.

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