21 de fev 2025
Netanyahu ameaça Hamas por não devolver corpo da refém Shiri Bibas
Benjamin Netanyahu ameaçou o Hamas por não liberar o corpo de Shiri Bibas. O Hamas alegou que restos de Bibas foram misturados em escombros de bombardeio. Seis reféns vivos devem ser libertados em breve, mas tensão aumenta. Netanyahu ordenou intensificação de operações militares na Cisjordânia ocupada. O incidente destaca a fragilidade do cessar fogo mediado pelos EUA, Catar e Egito.
Benjamin Netanyahu se pronuncia após a morte de chefe do Hezbollah (Foto: Reuters)
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país fará o Hamas pagar pela não liberação do corpo da refém Shiri Bibas, conforme acordado, o que representa uma nova ameaça ao cessar-fogo vigente em Gaza. Especialistas israelenses confirmaram que um dos quatro corpos entregues pelo Hamas na quinta-feira não era o de Bibas, mas de uma mulher não identificada. Netanyahu criticou o Hamas por agir de forma "cínica", colocando o corpo de uma mulher de Gaza no lugar de Bibas, que foi sequestrada em 7 de outubro de 2023, junto com seus filhos e marido.
Em um comunicado em vídeo, Netanyahu declarou: “Agiremos com determinação para trazer Shiri para casa junto com todos os nossos reféns — vivos e mortos — e garantir que o Hamas pague o preço total por essa violação cruel e perversa do acordo”. O diretor de mídia do governo de Gaza, Ismail Al-Thawabta, alegou que os restos mortais de Bibas foram misturados a outros corpos após serem enterrados nos escombros de um prédio destruído por um ataque aéreo israelense. Ele responsabilizou Netanyahu pela morte de Bibas e de seus filhos, afirmando que foram vítimas de bombardeios israelenses.
O Hamas havia informado anteriormente que a mãe e as crianças morreram em um ataque aéreo israelense. Por outro lado, as forças armadas de Israel indicaram que as crianças foram mortas intencionalmente por seus sequestradores. Embora Netanyahu não tenha detalhado uma resposta específica, o incidente destaca a fragilidade do cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos, Catar e Egito, estabelecido no mês passado.
Seis reféns vivos devem ser libertados no próximo sábado, e novas negociações para uma segunda fase do cessar-fogo estão previstas para os próximos dias. Em meio ao aumento das tensões, Netanyahu ordenou o fortalecimento das operações militares na Cisjordânia ocupada, após explosões em ônibus vazios perto de Tel Aviv, que relembraram ataques da Segunda Intifada, embora não tenham causado vítimas.
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