24 de fev 2025
STF decidirá sobre a suspensão da rede social Rumble após o carnaval
O STF decidirá entre 7 e 14 de março sobre a suspensão da Rumble no Brasil. A decisão do bloqueio foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes. A Rumble descumpriu ordens judiciais relacionadas ao influenciador Allan dos Santos. Moraes destaca que a plataforma incentiva discursos extremistas e antidemocráticos. O CEO da Rumble, Chris Pavlovski, defende a liberdade de expressão em postagens.
"Embate entre Alexandre de Moraes (à esquerda) e Chris Pavlovski, CEO do Rumble (à direita), acontece após decisões do magistrado sobre a rede social (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo e Reprodução/Redes sociais)"
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá entre os dias 7 e 14 de março se mantém a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que suspendeu o funcionamento da rede social Rumble no Brasil. A análise ocorrerá no plenário virtual, onde os ministros, incluindo Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia, apresentarão seus votos. A suspensão foi determinada em um processo relacionado ao influenciador bolsonarista Allan dos Santos, que está foragido nos Estados Unidos.
Moraes alegou que a Rumble descumpriu ordens judiciais para remover conteúdos de Allan dos Santos, caracterizando a situação como uma ilicitude. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) cumpriu a decisão do STF, bloqueando a plataforma junto a mais de 21 mil prestadores de serviços de telecomunicações no Brasil. O bloqueio foi efetivado na noite da última sexta-feira, após a determinação da agência.
O ministro destacou que a Rumble, através de seu CEO, Chris Pavlovski, busca incentivar postagens de discursos extremistas e antidemocráticos. Moraes afirmou que a nova realidade das redes sociais exige uma análise que respeite os princípios da Democracia e do Estado de Direito. Ele também criticou Pavlovski por confundir "censura" com "proibição ao discurso de ódio".
Na semana passada, Pavlovski se manifestou na rede social X, afirmando que lutará pela liberdade de expressão, mesmo sem ser brasileiro. A situação levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais em relação ao conteúdo que hospedam e sua conformidade com as leis brasileiras.
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