Política

Críticas à primeira-dama Janja da Silva ecoam nos corredores do STF

A primeira dama Janja da Silva enfrenta críticas de ministros do STF e opositores. Magistrados afirmam que Janja dificulta acesso a conselheiros pragmáticos. Lula defende a esposa, alegando que ataques a ela visam atingi lo. STF sugere que Lula precisa de gestos à direita para recuperar popularidade. Queda nas pesquisas é vista como oportunidade para Lula reverter cenário até 2026.

Janja no Palácio do Planalto (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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A primeira-dama Janja da Silva tem sido alvo de críticas tanto no governo quanto entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Magistrados da Corte expressam que Janja dificulta o acesso do presidente Lula a conselheiros que poderiam oferecer uma visão mais “realista” sobre sua gestão. Quatro ministros relataram que as decisões do presidente são frequentemente tomadas de forma solitária, com pouca consulta a outras vozes além da esposa.

Esses ministros consideram que Lula é mais pragmático e receptivo a discussões sobre temas sensíveis, especialmente na área econômica, em comparação com Janja, que é vista como tendo uma perspectiva “um pouco dogmática”. Uma ala do STF sugere que o presidente deve adotar uma postura mais conciliadora, incluindo nomes do centro em sua reforma ministerial e implementando um “choque de gestão” nas áreas econômica e de segurança pública.

A recente queda nas pesquisas de Lula, conforme indicado pelo Datafolha, é interpretada no STF como uma “fotografia e não um filme”, sugerindo que ainda há tempo para o presidente reverter essa situação até as eleições do próximo ano. O aumento da vigilância sobre a atuação de Janja por parte da oposição e até mesmo de membros do Palácio do Planalto a coloca como uma das responsáveis pelo desgaste da gestão atual.

Em defesa de sua esposa, Lula afirmou durante a celebração dos 45 anos do PT que “Janja é a bola da vez”, ressaltando que os ataques a ela são uma estratégia para atingi-lo. Ele aconselhou Janja a continuar expressando suas opiniões, afirmando que “é uma guerra” e que a pressão não mudará suas convicções.

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