Política

Raquel Lyra troca PSDB pelo PSD e enfrenta nova derrota na Assembleia Legislativa de Pernambuco

Raquel Lyra deve se filiar ao PSD em 10 de março, intensificando crises políticas. Sua saída do PSDB pode fortalecer adversários na Assembleia Legislativa. O PSDB enfrenta uma grave crise, perdendo espaço político e eleitoral significativo. A governadora já perdeu controle de comissões importantes na Assembleia. A migração pode agravar a relação com o presidente da Casa, Álvaro Porto.

Raquel Lyra (PSDB) toma posse como governadora de Pernambuco (Foto: Divulgação/Assembleia Legislativa de Pernambuco)

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A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, deve se filiar ao PSD de Gilberto Kassab no próximo dia 10 de março. Embora a mudança ainda não tenha sido oficializada, a cúpula do PSDB já esperava essa migração. Interlocutores da governadora notaram "sinais trocados" nos últimos meses e aguardam uma confirmação ainda nesta terça-feira, dia 25. A assessoria de Lyra não se manifestou sobre o assunto. Essa mudança ocorre em um contexto de debandada no PSDB, partido pelo qual Lyra foi eleita.

A governadora já havia recebido um convite para se filiar ao PSD no ano passado, mas as negociações foram suspensas devido a uma possível fusão entre os partidos, que não avançou por divergências regionais. A situação do PSDB se agrava, com o partido enfrentando seu pior desempenho nas eleições de 2024 e uma luta pela sobrevivência. Uma ala pragmática do PSDB defende a fusão com outros partidos, enquanto os idealistas resistem, buscando preservar a história da legenda.

Em 2022, o PSDB perdeu o domínio histórico em São Paulo, com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) avançando ao segundo turno, enquanto Rodrigo Garcia obteve apenas 18,40% dos votos válidos. A sigla não elegeu senadores e viu sua bancada de deputados federais encolher de 22 para 13. O desempenho em 2024 foi ainda pior, sem eleger prefeitos em nenhuma capital, e a principal aposta em São Paulo, José Luiz Datena, terminou em quinto lugar com apenas 1,8% dos votos válidos.

Além disso, Raquel Lyra enfrentou dificuldades na Assembleia Legislativa de Pernambuco, onde, apesar de ter a maior bancada, conseguiu eleger apenas duas das 17 comissões. A relação com o presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), que é adversário político, contribuiu para essa fragilidade. A saída de Lyra do PSDB pode fortalecer o grupo de Porto e dificultar ainda mais sua relação com a Assembleia, que já enfrentou impasses relacionados ao pagamento de emendas e à aprovação de projetos.

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