Política

Raquel Lyra deixa PSDB e se filia ao PSD em busca de novas alianças políticas

Raquel Lyra, governadora de Pernambuco, migra do PSDB para o PSD em busca de apoio. A oficialização ocorrerá no dia 10, após conversas com o MDB. A mudança visa fortalecer sua posição política e aumentar intenções de voto. Raquel enfrenta isolamento na Assembleia Legislativa, com apenas 28% de apoio. A aproximação com o governo Lula pode influenciar a disputa pela reeleição em 2026.

Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, tem apenas 12 deputados em sua base na Alepe. (Foto: Divulgação)

Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, tem apenas 12 deputados em sua base na Alepe. (Foto: Divulgação)

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A migração da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), para o PSD, prevista para ser oficializada em 10 de fevereiro, é resultado de um relacionamento político que se desenvolveu ao longo do tempo. Embora tenha mantido diálogos com o MDB até o último momento, a escolha pelo partido de Gilberto Kassab visa ampliar parcerias com o governo de Lula e complicar a disputa pela reeleição contra o prefeito do Recife, João Campos (PSB). O PSDB, que atualmente se opõe a Lula, enfrenta o risco de não atingir a cláusula de barreira nas próximas eleições.

Raquel, que atualmente possui apenas 28% das intenções de voto, está atrás de Campos, que lidera com 56%. A aproximação com o governo federal é facilitada pela boa relação com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e pelo fato de que o ministro da Pesca, André de Paula, lidera o PSD local. A governadora já havia iniciado sua aproximação com o PSD em agosto de 2023, ao nomear a filha de André, Cacau de Paula, como secretária de Cultura, após sua saída da gestão de Campos.

A escolha pelo PSD também reflete o isolamento político de Raquel na Assembleia Legislativa de Pernambuco, onde sua base perdeu influência, controlando apenas duas das 17 comissões. A relação tensa com o presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), que se aproximou de Campos, contribui para essa situação. Apesar das conversas com o MDB, a regional do partido demonstrou desinteresse em avançar nas negociações, enquanto Raquel também teve atritos com o líder do União Brasil, Miguel Coelho.

Raquel Lyra foi uma das três governadoras eleitas pelo PSDB em 2022, um ano desafiador para o partido, que viu sua influência diminuir drasticamente. A migração para o PSD pode ser vista como uma tentativa de garantir sua relevância política em um cenário cada vez mais competitivo, especialmente com a perspectiva de uma reeleição em um ambiente polarizado.

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