Política

Washington Quaquá critica governo Lula e destaca a necessidade de renovação no PT

Washington Quaquá critica a presença de bajuladores no governo Lula, afetando a popularidade. Ele defende uma reforma ministerial com pessoas críticas e independentes ao lado do presidente. Quaquá vê Lula como o único candidato viável para 2026, mas alerta para o futuro do PT. O vice presidente do PT afirma que o partido precisa se reinventar para o pós Lula. Ele destaca a importância de retornar à essência transformadora do PT, além de pautas de comportamento.

O prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT-RJ) durante sessão no Congresso Nacional quando era deputado federal. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

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Washington Quaquá, vice-presidente do PT e prefeito de Maricá, criticou a atual equipe do presidente Lula durante entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA. Ele afirmou que o governo está cercado de "bajuladores" que não contribuem para melhorar a popularidade do presidente. Quaquá destacou que "o núcleo que cerca o presidente é um núcleo fraco" e que é necessário um ajuste nas pautas do governo para 2026, quando Lula não estará mais na disputa.

Quaquá também enfatizou a importância de o PT se reinventar e se preparar para o futuro sem Lula, afirmando que "o PT precisa se rediscutir". Ele acredita que o partido se afastou de sua essência de transformação social e se tornou uma "ONG que discute pautas de comportamento". Para ele, é crucial que o PT retorne a um discurso mais alinhado à esquerda.

Durante a entrevista, que ocorrerá ao vivo nesta terça-feira, 25, às 12h, Quaquá abordará a queda de popularidade do governo Lula e as expectativas eleitorais para 2026. Ele ressaltou que a reforma ministerial deve incluir pessoas que discordem das ideias do presidente, mas que possuam capacidade política e intelectual para oferecer novas direções ao governo.

Por fim, Quaquá reafirmou que Lula continua sendo o único candidato viável do PT e da esquerda para as próximas eleições. Ele destacou que não existem adversários à altura do presidente e que o partido deve se reaproximar das classes sociais mais populares, que historicamente formaram sua base.

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