Política

Lula promove trocas ministeriais em clima de fritura pública e desqualificação

Lula demitiu Ana Moser do Ministério dos Esportes, substituindo a por André Fufuca. A troca ministerial reflete busca por apoio político no Congresso Nacional. Críticas surgem sobre a "fritura pública" de ministros como Paulo Pimenta e Nísia Trindade. Lula adota postura autoritária, comparando se a presidentes excêntricos do passado. A demissão de ministros sem agradecimentos gera desconforto entre os que permanecem.

Lula ao lado de Nísia Trindade (Foto: Evaristo Sá/AFP)

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Em uma série de mudanças ministeriais, o presidente Lula demitiu a atleta Ana Moser do Ministério dos Esportes em setembro de 2023, substituindo-a pelo deputado André Fufuca (PP-MA). Essa troca é vista como uma estratégia para garantir apoio do Centrão na Câmara, levantando questionamentos sobre a competência na escolha de ministros. A demissão foi feita sem agradecimentos, contrastando com a abordagem mais cortês de presidentes anteriores, como Fernando Henrique Cardoso, que expressou sua tristeza ao dispensar uma ministra.

Além de Moser, Lula também demitiu o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, e a ministra Nísia Trindade, que enfrentou rumores de substituição enquanto ainda estava em exercício. Em uma declaração, Lula afirmou que "de vez em quando a gente erra", mas a falta de consideração nas demissões tem gerado desconforto entre os ministros restantes e pode desencorajar novos candidatos qualificados a assumir cargos no governo.

A postura de Lula em relação às demissões tem sido comparada à de presidentes excêntricos, como João Figueiredo e Jair Bolsonaro. A forma como os ministros foram tratados, sem ataques públicos após as demissões, demonstra uma certa elegância por parte deles. Historicamente, demissões abruptas, como a de Ernesto Simões Filho por Getúlio Vargas, mostram que a maneira como se dispensa um ministro é crucial para a imagem do governo.

Lula também fez declarações sobre a Petrobras, afirmando que a empresa não deveria comprar uma sonda coreana, utilizando uma linguagem que sugere um controle autoritário. Essa atitude é vista como uma repetição de erros do passado, especialmente considerando a falência da Sete Brasil, que deixou um rombo de R$ 36 bilhões. A forma como Lula tem conduzido essas situações levanta preocupações sobre a governança e a eficácia de sua administração.

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