Política

Trump intensifica controle sobre a imprensa e favorece veículos pró-MAGA

A administração Trump alterou a organização da "press pool", excluindo jornalistas tradicionais. Correspondentes de agências respeitáveis, como a Associated Press, foram barrados. Mudanças geraram protestos de editores, comparando práticas a controle da mídia na Rússia. Novos membros da "press pool" são de veículos pró Trump, como Newsmax e The Blaze. Editores alertam que a medida prejudica a democracia e o acesso à informação confiável.

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A atual dinâmica entre a Casa Branca de Trump e a imprensa se tornou ainda mais tensa esta semana, com a administração buscando punir jornalistas tradicionais que fazem perguntas difíceis. A recente decisão de Trump de assumir o controle da organização do "press pool" é um reflexo claro dessa estratégia, visando limitar quem pode questionar o presidente e quais perguntas são feitas. Jornalistas e grupos de defesa da liberdade de imprensa têm se manifestado contra essas mudanças, mas sem sucesso.

O "press pool" é um grupo rotativo de jornalistas que acompanha o presidente em eventos, cobrindo reuniões e entrevistas. Tradicionalmente, a Associação de Correspondentes da Casa Branca gerenciava essas atribuições, mas isso mudou. Na quarta-feira, a Casa Branca escolheu quem faria parte do pool, substituindo o HuffPost pelo Axios, ignorando a lista previamente estabelecida. O correspondente do HuffPost, S.V. Dáte, que frequentemente questiona Trump, foi barrado de cobrir a reunião do gabinete.

Além do HuffPost, outros veículos, como a Associated Press, também foram excluídos, enquanto organizações pró-Trump, como Newsmax e The Blaze, foram incluídas no pool. Editores de agências de notícias como AP e Reuters emitiram uma declaração conjunta, afirmando que as mudanças prejudicam o acesso do público a informações governamentais, essencial para a democracia. Whitney Snyder, editora do HuffPost, exigiu a restauração imediata da participação do veículo no pool.

Comparações com a Kremlin foram feitas por Peter Baker, correspondente do New York Times, que observou semelhanças entre a atual situação e o controle da imprensa na Rússia. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, respondeu de forma desdenhosa, reforçando a disposição da administração em continuar essa luta. Embora a Casa Branca afirme que busca ampliar o acesso à mídia, as ações são vistas como punitivas, criando um ambiente que favorece a cobertura positiva e limitando a crítica.

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