Política

Trump intensifica ataques à mídia e busca controle sobre jornalistas nos EUA

Donald Trump intensificou ataques à mídia no primeiro mês de governo. Barrou a Associated Press da cobertura da Casa Branca por divergências. Reverteu normas de escolha de jornalistas, controlando a cobertura. Desalojou profissionais de veículos críticos do espaço no Pentágono. Ameaçou processar veículos por informações de fontes anônimas, atacando a liberdade de imprensa.

Donald Trump deixando a Casa Branca ao lado de Melania (Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP)

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As ações do presidente Donald Trump em relação à mídia americana durante seu primeiro mês na Casa Branca refletem uma tentativa de controle autoritário sobre a informação. Ele fez ameaças e punições a jornalistas e veículos que criticam seu governo, evidenciando uma relação conturbada com a imprensa. Por exemplo, através de sua rede social, Trump pediu a demissão do colunista Eugene Robinson, do Washington Post, chamando-o de "incompetente" e "patético radical de esquerda", após críticas à sua administração.

Além disso, a Associated Press foi excluída do pool de jornalistas da Casa Branca por não aceitar a nova nomenclatura do Golfo do México, renomeado por Trump. A administração também alterou uma norma de longa data, permitindo que o governo escolhesse os jornalistas do pool presidencial, em vez da Associação dos Correspondentes da Casa Branca. Isso resultou na substituição de veículos como a Reuters por outros considerados mais alinhados ao governo.

Outras ações incluem a remoção de jornalistas de organizações como The New York Times, NBC, NPR e Politico do espaço reservado no Pentágono. A Comissão Federal de Comunicações (FCC), agora sob um aliado de Trump, iniciou investigações sobre várias organizações de mídia, ameaçando cortes de verbas a entidades financiadas publicamente, como a NPR e a PBS.

Trump também manifestou a intenção de eliminar o sigilo de fontes jornalísticas, ameaçando processar veículos que divulguem informações anônimas. Ele deslegitima essas fontes, considerando-as "ficção difamatória". Essa postura contrasta com a proteção à liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda da Constituição americana, e, como destacou o presidente da Associação de Correspondentes da Casa Branca, suas ações comprometem a independência da imprensa nos EUA.

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