Política

Gleisi Hoffmann inicia articulação política com telefonemas a Haddad e líderes do Congresso

Gleisi Hoffmann foi escolhida por Lula para a Secretaria de Relações Institucionais. A nomeação gerou reações adversas entre ministros e líderes do Congresso. Gleisi contatou Fernando Haddad, buscando pacificar relações após críticas. A decisão contraria expectativas do centrão, que queria um nome do grupo. Lula confia em Gleisi, que já teve papel crucial na defesa do PT em crises.

A nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

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Logo após a nomeação de Gleisi Hoffmann como nova Secretária de Relações Institucionais (SRI) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a futura ministra iniciou uma série de telefonemas a ministros e líderes do Congresso. Um dos contatos foi com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que havia demonstrado resistência à escolha de Gleisi. Essa ligação foi vista como um esforço para suavizar a relação entre os dois, dado que Gleisi é uma crítica da política econômica do governo e já teve desavenças com Haddad.

O convite para Gleisi assumir a SRI foi feito durante uma reunião no Palácio do Planalto, na manhã de 28 de fevereiro de 2024, sem constar na agenda oficial do presidente. Após a divulgação da escolha pela Secretaria de Comunicação Social do governo, Gleisi imediatamente começou a contatar outros ministros e líderes. Às 15h, ela embarcou com Lula e outras autoridades para Montevidéu, onde acompanhou a posse do presidente uruguaio, Yamandú Orsi.

Embora Gleisi já fosse considerada uma forte candidata ao cargo, a expectativa de um anúncio na véspera do Carnaval não era prevista. A decisão de Lula contraria as expectativas de líderes do centrão, que preferiam um nome de seu grupo para a articulação política. Há uma percepção no Congresso e entre setores do PT de que a relação do governo com outros partidos pode se deteriorar.

A escolha de Gleisi se baseia na confiança plena que Lula deposita nela, especialmente considerando seu papel durante momentos críticos do PT, como a prisão de Lula. Seus aliados refutam a ideia de que ela seja radical, destacando sua habilidade como articuladora, evidenciada em sua coordenação da campanha de Lula em 2022, e suas boas relações com líderes de outros partidos, incluindo o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

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