28 de fev 2025
Lula escolhe Gleisi Hoffmann para articular política e fortalecer alianças em 2026
Gleisi Hoffmann será a nova ministra das Relações Institucionais a partir de 10 de março. Lula a escolheu por sua experiência na campanha de 2022 e habilidade política. A nomeação visa fortalecer o PT e preparar alianças para a eleição de 2026. Críticas à sua escolha surgem devido à percepção de falta de trânsito com partidos do Centrão. Gleisi também criticou a "articulação bolsonarista" em relação a decisões do STF.
Presidente Lula e Gleisi Hoffmann, Presidente do PT (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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A escolha de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva foi influenciada pela sua atuação na campanha de 2022, onde montou uma frente ampla de partidos. Lula acredita que a imagem de Gleisi como radical é injusta e vê sua nomeação como uma oportunidade para demonstrar suas habilidades de articulação política. A nova ministra, que já foi coordenadora da campanha presidencial, é vista como essencial para a construção de alianças visando as eleições de 2026.
Lula elogiou Gleisi em um evento recente, destacando sua capacidade e resiliência durante períodos difíceis do PT. A escolha dela também reflete a necessidade de um nome próximo ao presidente para o cargo, especialmente considerando a sensibilidade da função. Gleisi assumirá oficialmente o cargo no dia 10 de março e viajará com Lula para a posse do novo presidente do Uruguai, Yamandú Orsi.
A decisão de Lula também está ligada à necessidade de resolver a sucessão no PT, onde o ex-ministro Edinho Silva é o favorito. A escolha de Gleisi foi considerada importante para manter a articulação política do partido, apesar de algumas resistências dentro do Centrão, que preferiam um nome fora do PT para o cargo. A cúpula do Senado e da Câmara expressou preocupações sobre a capacidade de Gleisi de dialogar com partidos de centro.
Além disso, Gleisi, que já foi ministra da Casa Civil, criticou a "articulação bolsonarista" em relação a um projeto aprovado no Congresso dos EUA que proíbe a entrada do ministro Alexandre de Moraes. Ela descreveu a iniciativa como um "crime de lesa-pátria", ressaltando a interferência de interesses estrangeiros nas decisões do Supremo Tribunal Federal.
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