Trump promove encontros internacionais e anuncia medidas polêmicas em sua sexta semana de governo

Na sexta semana de seu mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuou a agir como um disruptor global, recebendo líderes estrangeiros na Casa Branca, incluindo o primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer. As tensões em Ucrânia e Gaza também foram temas centrais, refletindo a complexidade das relações internacionais sob sua administração. Trump realizou sua primeira reunião de gabinete, onde discutiu a proposta do Departamento de Eficiência Governamental, liderado por Elon Musk, para reduzir a burocracia federal, solicitando planos de cortes de pessoal até 13 de março.

O presidente francês Emmanuel Macron foi o primeiro a visitar a Casa Branca, onde conversou com Trump sobre a reabertura de canais de comunicação com Vladimir Putin, embora sem garantias de apoio à segurança europeia. Em encontro com Starmer, Trump mencionou uma "boa chance" de um acordo comercial entre os EUA e o Reino Unido, que poderia ser fechado rapidamente, e aceitou um convite para uma segunda visita de estado ao Reino Unido, surpreendendo-se ao receber uma carta oficial do rei Charles.

Além disso, os EUA e a Ucrânia estavam prestes a assinar um acordo que permitiria acesso a depósitos de minerais raros na Ucrânia, com o presidente Volodymyr Zelensky planejando viajar a Washington para formalizar o entendimento. Trump, que havia criticado Zelensky anteriormente, pareceu recuar em suas declarações, questionando se realmente o havia chamado de "ditador". Em um episódio controverso, Trump compartilhou um vídeo gerado por inteligência artificial sobre Gaza, apresentando a região como um resort, o que gerou polêmica nas redes sociais.

O Departamento de Agricultura dos EUA anunciou um plano de US$ 1 bilhão para ajudar agricultores a combater uma epidemia de gripe aviária, enquanto Trump propôs a venda de um visto "gold card" por US$ 5 milhões, destinado a investidores ricos. Na Câmara dos Representantes, os republicanos aprovaram um projeto de lei de gastos que inclui US$ 4,5 trilhões em cortes de impostos, embora o plano ainda precise passar por mais etapas legislativas. Trump também confirmou que convidaria o time Philadelphia Eagles para celebrar sua vitória no Super Bowl, apesar de rumores de que a equipe poderia recusar o convite.