Política

Crise política em Portugal: primeiro-ministro apresenta moção de confiança após escândalo familiar

O primeiro ministro de Portugal, Luís Montenegro, enfrenta crise política. Montenegro propõe moção de confiança para evitar novas eleições. Escândalo familiar levanta dúvidas sobre sua capacidade de governar. PS e Chega se opõem à moção; PCP protocolará moção de censura. Presidente Marcelo Rebelo de Sousa pode dissolver Parlamento novamente.

Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal (Foto: Patrícia de Melo Moreira/AFP)

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O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, anunciou que o governo apresentará uma moção de confiança no Parlamento, onde não possui maioria. Essa proposta permitirá que os partidos decidam se o governo deve continuar ou se novas eleições serão convocadas. Uma votação contrária ao governo pode resultar na queda de Montenegro, especialmente após um escândalo envolvendo sua empresa familiar, a Spinumviva.

Montenegro, em pronunciamento, afirmou: “Não queremos uma crise política, mas ela pode ser inevitável.” A Spinumviva, fundada por ele, recebe cerca de € 9 mil mensais de várias empresas por serviços de consultoria e proteção de dados. A empresa Solverde, que opera cassino e hotel, é responsável por 30% do faturamento da Spinumviva, pagando € 4,5 mil mensais. João Rui Ferreira, secretário de Estado da Economia, é parente dos proprietários da Solverde.

Após o surgimento do escândalo, Montenegro esclareceu que deixou a empresa com seus filhos, que já eram sócios, e retirou sua esposa da sociedade. Ele instou os partidos a se manifestarem sobre se acreditam que o governo ainda possui condições de executar seu programa. “Sem a resposta, a clarificação política exigirá a confirmação dessas condições no Parlamento,” disse ele.

O Partido Socialista, a maior sigla da oposição, e o Chega, de ultradireita, já declararam que não apoiarão a moção de confiança. O Partido Comunista Português (PCP) anunciou que protocolará uma moção de censura, que não impediria a apresentação da moção de confiança do governo. Caso o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decida dissolver o Parlamento, será a terceira vez em três anos.

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