Política

Governo Lula: a marca da reconstrução e os desafios da democracia brasileira

O governo Lula é criticado por falta de identidade em comparação a Bolsonaro. Demissão da ministra Nísia Trindade gera controvérsia e questionamentos sobre gestão. Taxa de desemprego atinge menor nível em dez anos, mas desafios persistem. Necessidade de representar forças centristas é crucial para 2026 e estabilidade. A história do governo será marcada pela reconstrução após desmonte de políticas.

"No dia seguinte à tentativa frustrada de golpe de estado, Lula desce a rampa do Palácio do Planalto com governadores e representantes dos Três Poderes. (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo)"

"No dia seguinte à tentativa frustrada de golpe de estado, Lula desce a rampa do Palácio do Planalto com governadores e representantes dos Três Poderes. (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo)"

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A análise sobre o governo Lula destaca que, apesar de críticas sobre a falta de uma "marca" clara, sua administração se diferencia da continuidade do governo anterior, que ameaçava a democracia. Se Lula tivesse decretado uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em 8 de janeiro de 2023, o cenário poderia ser muito diferente. Em sua visita aos Yanomami, em 20 de janeiro, Lula e oito ministros enfrentaram as consequências de um ataque sistemático que começou sob a gestão anterior, enquanto o desmatamento apresentou queda nos últimos dois anos.

A educação e a saúde, sob o governo anterior, eram pautadas por temas como homeschooling e negacionismo, respectivamente. A Reforma Tributária, liderada pelo ministro Fernando Haddad, foi um passo importante na reestruturação econômica, que havia sido marcada por um discurso liberal, mas com práticas distantes desse ideal. Recentemente, o Brasil registrou o menor índice de desemprego em dez anos, embora ainda haja 7,2 milhões de desempregados. A taxa de subutilização da mão de obra caiu de 23,9% em 2022 para 15%.

A gestão de saúde do governo Bolsonaro foi severamente criticada, especialmente pela falta de medidas de proteção durante a pandemia, resultando em uma tragédia sanitária. A demissão da ministra Nísia Trindade foi vista como uma ação controversa, refletindo uma falta de respeito, especialmente em relação às mulheres em cargos de poder. O ministro Alexandre Padilha, embora tenha se destacado na Saúde, enfrentou dificuldades nas Relações Institucionais, o que gerou uma necessidade de reestruturação no governo.

As pesquisas atuais mostram um cenário desafiador para o governo, com a opinião pública percebendo um desempenho insatisfatório em várias áreas. A alta nos preços dos ovos, devido a surtos de gripe aviária e condições climáticas adversas, exemplifica a insatisfação popular. Contudo, é importante lembrar que, em março, o Brasil celebra 40 anos de democracia, uma conquista que foi preservada em parte pela resistência aos planos do governo anterior, o que se torna uma marca significativa da administração atual.

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