Política

Desafios econômicos e políticos marcam o ano de Lula e da direita brasileira

Banco Central eleva previsão de inflação e reduz expectativa de crescimento, enquanto Lula busca estimular consumo em meio a crise econômica.

Lula e Bolsonaro em momentos na presidência (Foto: Foto de arquivo)

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O Brasil enfrenta um cenário econômico desafiador em 2024, com juros altos, crescimento em queda, inflação acima da meta e aumento do desemprego. Dados do IBGE e do Banco Central indicam que o presidente Lula ainda busca formas de lidar com essa realidade, tentando estimular o consumo para recuperar sua popularidade, enquanto o Banco Central visa conter o consumo por meio do aumento da taxa de juros. A previsão de inflação para este ano foi elevada de 4,5% para 5,1%, e a expectativa de crescimento foi reduzida de 2,1% para 1,9%.

O julgamento de Jair Bolsonaro e sua cúpula militar promete dominar a agenda política, com o Brasil assistindo a um processo inédito em que figuras militares respondem por ações contra a democracia. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enfrenta um dilema ao tentar se posicionar como um candidato moderado da direita, enquanto se alinha com Bolsonaro em eventos públicos. Suas declarações, como a de que estão lutando pela liberdade e pela volta do "melhor presidente da história", levantam questões sobre sua verdadeira posição política.

O Banco Central, sob pressão, anunciou que a inflação só deve atingir a meta de 3% no próximo governo, em 2027. O presidente Lula, preocupado com a desaceleração econômica, projeta um crescimento de 3% para o país, embora o Banco Central acredite que a recuperação será lenta e que medidas adicionais para esfriar a economia são necessárias. A falta de harmonia entre as políticas do governo e do Banco Central pode prolongar a alta dos juros, impactando negativamente a dívida pública e as famílias endividadas.

O julgamento de Bolsonaro não se limita a questões de gestão, mas aborda crimes contra a ordem constitucional, conforme o artigo 5º, inciso 44 da Constituição. A dificuldade de governar é exacerbada por desordens globais, como as provocadas por Donald Trump. Enquanto isso, Bolsonaro se prepara para enfrentar a justiça, com a expectativa de que o devido processo legal, que foi negado a muitos dissidentes políticos durante sua administração, seja respeitado.

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