Política

Israel interrompe ajuda humanitária em Gaza durante o início do Ramadã amid um frágil cessar-fogo

Israel suspendeu a ajuda humanitária a Gaza, intensificando a crise local. O Hamas rejeitou a proposta de extensão do cessar fogo, complicando negociações. A guerra, iniciada em outubro de 2023, resultou em mais de 48 mil mortos palestinos. Ramadan começou sob um frágil cessar fogo, mas a incerteza persiste entre os civis. A proposta de Israel exige a libertação de reféns em troca de um novo acordo.

Fatima Al-Absi prepara comida para o iftar de sua família, a refeição que quebra o jejum, no primeiro dia do Ramadã em seu apartamento danificado em Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, no sábado, 1º de março de 2025. (Foto: Jehad Alshrafi/AP)

Fatima Al-Absi prepara comida para o iftar de sua família, a refeição que quebra o jejum, no primeiro dia do Ramadã em seu apartamento danificado em Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, no sábado, 1º de março de 2025. (Foto: Jehad Alshrafi/AP)

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A celebração do mês sagrado do Ramadã em Gaza começou sob um frágil acordo de cessar-fogo, após mais de 15 meses de conflito que resultaram na morte de mais de 48 mil palestinos. Fatima Al-Absi, residente de Jabaliya, expressou sua dor ao relatar que perdeu familiares e sua casa, afirmando: “Tudo mudou”. Apesar da trégua, a população enfrenta um cenário de luto e incerteza, com muitos se perguntando o que o futuro reserva.

O governo israelense anunciou a suspensão da ajuda humanitária a Gaza, em um movimento que busca pressionar o Hamas a aceitar uma proposta de extensão do cessar-fogo. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a interrupção se deve à insistência do Hamas em manter sua posição. O Hamas, por sua vez, qualificou a decisão como “chantagem barata” e um crime de guerra, enquanto as negociações para a segunda fase do cessar-fogo permanecem estagnadas.

A proposta dos Estados Unidos, apresentada pelo enviado Steve Witkoff, sugere que o cessar-fogo se estenda durante o Ramadã e a Páscoa judaica, com a condição de que o Hamas libere reféns. No entanto, o grupo palestino se recusa a abrir mão de suas exigências, insistindo na necessidade de um acordo que inclua a retirada das tropas israelenses e a reconstrução de Gaza.

Enquanto isso, a vida em Gaza continua a ser marcada por dificuldades extremas. Muitos residentes, como Nasser Shoueikh, relatam que a situação se tornou insustentável, dizendo: “Hoje, não consigo ajudar a mim mesmo”. As condições de vida se deterioraram, e a população depende da fé para enfrentar os desafios impostos pela guerra e pela escassez de recursos.

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