Política

Lula visita assentamento do MST em busca de reaproximação e aceleração da reforma agrária

Lula visitará o assentamento Quilombo Campo Grande, buscando reaproximação. MST contesta dados do governo sobre assentamentos e exige 100 mil famílias. Movimento ameaça "Abril Vermelho" de invasões se demandas não forem atendidas. Parte do MST pede demissão do ministro Paulo Teixeira por falta de ação. Queda de popularidade de Lula supera 60% em colégios eleitorais importantes.

Presidente Lula e integrante do MST (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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Em um cenário de queda de popularidade e pressão para acelerar a reforma agrária, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará, na próxima sexta-feira, o assentamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio (MG). Esta será a primeira visita do presidente a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante seu atual mandato. A escolha do local reflete uma tentativa de reaproximação com o movimento, que, em janeiro, entregou uma carta ao presidente pedindo o assentamento de 100 mil famílias.

O MST criticou a atuação do governo e contestou os números de assentamentos divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, que afirmou ter assentado 71,4 mil famílias em 2024. O movimento alega que a reforma agrária está paralisada e que o governo não está cumprindo a meta de 295 mil novas famílias até 2026. Após reuniões com o governo, o MST intensificou a pressão e ameaçou realizar um "Abril Vermelho", um período de invasões, caso suas demandas não sejam atendidas.

Ceres Hadich, da direção nacional do MST, expressou frustração com o governo, afirmando que ainda não houve soluções concretas. Ela destacou que existem 115 mil famílias acampadas, e mesmo que 65 mil sejam assentadas, ainda restaria um passivo de 50 mil. Além disso, parte do movimento pede a demissão do ministro Paulo Teixeira, alegando falta de prioridade para a reforma agrária e conhecimento do campo.

A desaprovação de Lula ultrapassou 60% em colégios eleitorais como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, segundo pesquisa Genial/Quaest. O levantamento revela uma avaliação negativa do governo, incluindo em estados do Nordeste, tradicionalmente favoráveis ao PT. Os entrevistados apontaram a violência e a saúde como os principais problemas em seus estados, refletindo a crescente insatisfação com a gestão atual.

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