Trump intensifica tarifas: conheça os países-alvo e as medidas prometidas pelo presidente dos EUA

Desde sua posse em janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem implementado uma série de tarifas sobre produtos importados, afetando tanto aliados quanto adversários. Hoje, ele anunciou a entrada em vigor de tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México, além de um adicional de 10% sobre produtos da China, totalizando 20% de tarifas sobre os bens chineses. Essas tarifas visam tornar os produtos importados menos competitivos no mercado interno.

Menos de duas semanas após assumir, Trump já havia anunciado tarifas de 25% sobre produtos canadenses e mexicanos, com início em 4 de fevereiro, e um adicional de 10% sobre todos os bens chineses. Enquanto Canadá e México conseguiram um adiamento de 30 dias, a China não teve a mesma sorte e respondeu com barreiras aduaneiras a produtos americanos. O presidente justifica essas tarifas alegando que os três países não garantem a segurança da fronteira e que a China é responsável pela exportação de substâncias químicas usadas na fabricação de opioides.

Em fevereiro, Trump também assinou decretos para tarifas de 25% sobre aço e alumínio a partir de 12 de março, visando proteger as indústrias nacionais. Essa medida pode impactar significativamente o Brasil, segundo maior exportador de aço para os EUA. Além disso, Trump anunciou a intenção de impor tarifas "recíprocas" a partir de 2 de abril, igualando as taxas aplicadas por outros países sobre produtos americanos.

Recentemente, Trump ameaçou novas tarifas sobre produtos agrícolas a partir de 2 de abril, buscando beneficiar os agricultores americanos. Em uma mensagem na rede social Truth Social, ele incentivou os fazendeiros a se prepararem para aumentar a produção interna. Contudo, detalhes sobre quais produtos seriam afetados ainda não foram divulgados, e a relação com as tarifas "recíprocas" permanece incerta.