Política

Trump anuncia tarifas direcionadas em seu 'Dia da Libertação' no próximo mês

Tarifas recíprocas de Trump prometem impactar comércio global. Anúncio em 2 de abril pode intensificar tensões com aliados e adversários.

Trump defende seu plano de reformular a economia dos EUA por meio de tarifas comerciais (Foto: Bloomberg)

Trump defende seu plano de reformular a economia dos EUA por meio de tarifas comerciais (Foto: Bloomberg)

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O presidente Donald Trump está prestes a anunciar uma nova rodada de tarifas, programada para o dia 2 de abril, que ele chama de “Dia da Libertação”. Essa ação visa implementar tarifas recíprocas em resposta às taxas impostas por outros países sobre produtos americanos, incluindo aliados tradicionais dos Estados Unidos. Embora as tarifas sejam uma expansão significativa, assessores indicam que a abordagem será mais direcionada do que as ameaças anteriores de Trump, que geraram incerteza nos mercados.

As tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio de todos os países, incluindo o Brasil, já estão em vigor desde 12 de março. Em resposta, a União Europeia anunciou tarifas sobre produtos americanos que totalizam US$ 28 bilhões, com implementação a partir de abril. No entanto, a UE decidiu adiar algumas dessas tarifas, como a de 50% sobre o uísque americano, o que levou Trump a ameaçar tarifas de 200% sobre bebidas destiladas europeias.

As tarifas de Trump também afetam o Canadá e o México, com taxas de 25% em vigor desde 4 de março. O presidente confirmou que as tarifas sobre bens e serviços seriam suspensas até 2 de abril, em conformidade com o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Em retaliação, o Canadá impôs novas taxas sobre cerca de US$ 20 bilhões em produtos dos EUA, mas ambos os países concordaram em retomar negociações comerciais.

Com relação à China, Trump anunciou tarifas gerais de 20% sobre produtos chineses, além das taxas de 10% já existentes. A resposta da China incluiu tarifas de até 15% sobre produtos agropecuários dos EUA, como frango e carne suína, que começaram a vigorar em 10 de março. Essas ações refletem uma mudança significativa na política comercial dos EUA, desafiando décadas de acordos de livre comércio.

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