Política

Ecuador pede ajuda dos EUA para combater a crescente violência das gangues

A crise de segurança no Equador é impulsionada pelo tráfico de drogas, com a proximidade da Colômbia e Peru. A operação policial em Guayaquil resultou na prisão de um suspeito e apreensão de drogas. O presidente Daniel Noboa busca apoio militar dos EUA para combater a violência crescente. Noboa enfrenta uma eleição acirrada, onde sua proposta de ajuda militar é controversa. O aumento da migração do Equador reflete a deterioração da segurança e a busca por melhores condições.

Foto: Reprodução

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Um comboio de veículos não identificados, com placas removidas, atravessou rapidamente o trânsito em Guayaquil, no Equador, enquanto seus ocupantes, agentes da polícia disfarçados, se preparavam para uma operação em Pascuales, um reduto de gangues. As famílias celebravam o fim do Carnaval quando os policiais invadiram várias casas, buscando suspeitos ligados ao tráfico de drogas. Após a ação, apenas um homem foi detido, enquanto a polícia confiscou cerca de 150 gramas de cocaína e dois explosivos.

O Equador, situado entre os grandes produtores de cocaína, Colômbia e Peru, tornou-se um ponto estratégico para o tráfico, com cartéis utilizando seu sistema de transporte para exportar drogas. Em operações anteriores, a polícia encontrou mais de seis toneladas de cocaína escondidas em contêineres de bananas. Apesar das ações de combate ao crime, a violência persiste, com moradores relatando que a criminalidade se tornou parte da rotina.

O presidente Daniel Noboa, em busca de reeleição, está solicitando ajuda militar dos EUA para enfrentar a crescente violência. Desde 2018, o governo dos EUA já investiu R$ 81 milhões no combate ao tráfico no país. Noboa propõe um acordo que permitiria a presença de tropas americanas, embora isso dependa da aprovação do Congresso equatoriano. A população local expressa apoio à ideia, acreditando que a assistência externa é necessária para melhorar a segurança.

Entretanto, há preocupações sobre os custos dessa ajuda. Noboa, que já tem laços com o presidente Donald Trump, busca fortalecer a relação bilateral, especialmente em um momento em que o fluxo de migrantes equatorianos para os EUA aumentou significativamente. Em 2024, o número de equatorianos sem documentos encontrados na fronteira dos EUA subiu para 124.023, refletindo a deterioração da segurança interna. A disputa eleitoral se intensifica, com Noboa enfrentando a candidata de esquerda Luisa González, que promete uma abordagem diferente para os problemas de segurança.

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