Política

EUA suspendem US$ 400 milhões para Universidade de Columbia por inação contra antissemitismo

O governo dos EUA cancelou US$ 400 milhões em bolsas para a Universidade de Columbia. A decisão se baseia na inação da universidade frente ao assédio a estudantes judeus. Protestos pró Palestina em 2023 geraram tensões e relatos de islamofobia no campus. Leo Terrell, do Departamento de Justiça, afirmou que a proteção a judeus é prioridade. A universidade já enfrentou críticas por sua resposta a manifestações e segurança.

Polícia de Nova York prende manifestantes pró-Palestina na Universidade de Columbia (Foto: Fatih Aktas/Anadolu/Getty Images)

Polícia de Nova York prende manifestantes pró-Palestina na Universidade de Columbia (Foto: Fatih Aktas/Anadolu/Getty Images)

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O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta sexta-feira, 7, o cancelamento de US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 2,3 bilhões) em bolsas e contratos para a Universidade de Columbia, em Nova York. A decisão foi motivada pela “inação diante do assédio persistente contra estudantes judeus”, em meio a protestos contra a guerra na Faixa de Gaza. As manifestações, muitas delas pró-Palestina, ocorreram em diversas universidades americanas entre abril e maio do ano passado.

A universidade havia afirmado anteriormente seu compromisso em combater o preconceito contra judeus, mas também foram registrados casos de islamofobia durante os protestos. Em um comunicado, o Departamento de Justiça, o Departamento de Educação e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos informaram que o bloqueio foi retirado dos US$ 5 bilhões em subsídios destinados à Columbia. Leo Terrell, líder da força-tarefa antissemitismo do Departamento de Justiça, declarou que essa ação é o “sinal mais forte” de que o governo federal não apoiará instituições que não protejam seus estudantes e funcionários judeus.

Em maio do ano passado, a Columbia cancelou sua cerimônia de formatura devido a protestos intensos, optando por eventos menores para suas 19 faculdades, fora do campus principal, que estava em situação de quase lockdown. Uma semana antes, a polícia de Nova York prendeu mais de 100 alunos durante uma manifestação pró-Palestina. A maneira como a reitoria lidou com os manifestantes, incluindo a convocação da polícia para interromper protestos e realizar mais de 200 detenções em dois dias, gerou indignação entre estudantes e professores.

Autoridades da Columbia expressaram preocupação de que a formatura, um evento tradicionalmente unificador, pudesse acentuar divisões no campus. A situação reflete um ambiente tenso nas universidades dos EUA, onde os limites da liberdade de expressão estão sendo testados em meio a debates acalorados sobre questões políticas e sociais.

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