07 de mar 2025
Refém israelense clama por ajuda em vídeo: ‘Não nos deixem apodrecer em cativeiro’
O Hamas divulgou vídeo de Matan Angrest, refém israelense, pedindo ajuda. A família de Angrest denuncia tortura e estado crítico do jovem após 518 dias. Aproximadamente 250 reféns foram sequestrados; 58 ainda estão em cativeiro. Negociações para nova fase de cessar fogo visam libertação de prisioneiros. Conflito resultou em mais de 48 mil mortes em Gaza e devastação humanitária.
Matan Angrest, refém israelense cativo em Gaza (Foto: Reprodução de vídeo)
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O grupo terrorista palestino Hamas divulgou um vídeo do refém israelense Matan Angrest, que aparece vivo e faz um apelo à sua família e ao governo de Israel. No registro, Angrest menciona que os reféns "estão começando a perder a esperança" e pede que a única forma de resgate seja através de um acordo, não pela força militar. Ele implora para que não sejam trazidos de volta em caixões e pede ajuda ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pressionar o governo israelense.
A família de Angrest expressou preocupação com o estado do jovem, que, segundo eles, foi "torturado" durante os 518 dias em cativeiro. O vídeo revela sinais de sofrimento físico e psicológico, como a assimetria facial e uma mão que não se move. A família questiona quantas provas mais são necessárias para que a situação dos reféns seja urgentemente considerada, enfatizando que o tempo está se esgotando.
Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, cerca de 250 pessoas foram sequestradas, conforme o governo israelense. Durante uma trégua no final de 2023, mais de 100 reféns foram libertados, e outros 30, além de oito corpos, foram soltos no atual cessar-fogo iniciado em janeiro. Em troca, aproximadamente 1.900 prisioneiros palestinos foram liberados. Atualmente, o Hamas mantém 58 reféns na Faixa de Gaza, com 34 já declarados mortos pelo Exército israelense.
As negociações para a segunda fase do cessar-fogo, que deveria ter começado no domingo, ainda não foram concluídas. Essa fase visa a libertação total dos prisioneiros e um fim definitivo à guerra, que já resultou na morte de 1.218 pessoas em Israel e mais de 48 mil na Faixa de Gaza, segundo dados oficiais. A situação humanitária na região é crítica, com mais de 69% dos edifícios danificados ou destruídos e a população enfrentando sérias dificuldades alimentares, conforme relatado pelas Nações Unidas.
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