08 de mar 2025
Novo presidente do PT afirma que Lula será candidato em 2026 e critica falta de apoio do Centrão
Humberto Costa assume a presidência do PT em um momento crítico para o partido. Ele defende alianças com partidos do centro para fortalecer a base governamental. Costa acredita que Lula será o candidato em 2026, apesar da queda de popularidade. A chegada de Gleisi Hoffmann visa ampliar o diálogo político, segundo Costa. Ele descarta continuar no cargo após julho, apoiando qualquer candidato indicado por Lula.
O senador Humberto Costa (PT-PE) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
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O senador Humberto Costa (PE) foi escolhido para um mandato-tampão na presidência do PT, substituindo Gleisi Hoffmann, agora ministra. Ele defende que o partido deve fazer acordos com o centro, abrindo mão de algumas candidaturas para evitar o avanço da direita nas eleições de 2026. Costa acredita que Lula é o candidato mais forte e que sua popularidade pode se recuperar, especialmente com a implementação de projetos e obras no terceiro ano de governo.
Costa também comentou sobre a manutenção de José Guimarães na liderança do governo, afirmando que isso não acarretará perda de apoio, já que Guimarães tem bom trânsito na Câmara. Ele destacou que a reforma ministerial até agora não afetou pastas do PT e que o presidente está trabalhando para ampliar a base de sustentação do governo. O senador acredita que a nomeação de Gleisi para a articulação política não representa uma guinada à esquerda, mas sim uma continuidade da linha do programa de governo.
Sobre as críticas à articulação política de Gleisi, Costa argumentou que elas decorrem de um desconhecimento de seu trabalho, ressaltando sua capacidade de negociação. Ele defendeu que Lula e Fernando Haddad estão construindo a política econômica em parceria e que não há abandono de Haddad. Para facilitar a aprovação de propostas no Congresso, Costa afirmou que o PT retomará o Grupo de Trabalho Eleitoral e apoiará nomes de centro em algumas eleições.
Por fim, Costa descartou a possibilidade de permanecer na presidência do PT após julho, afirmando que seu compromisso é conduzir a eleição direta do partido. Ele se mostrou favorável a qualquer candidato que tenha a confiança de Lula, incluindo Edinho Silva, caso este seja o escolhido pelo presidente.
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