Política

Casa Branca critica detenção de estudante palestino por suposta ligação com Hamas

Mahmud Khalil, estudante palestino, foi detido na Universidade de Columbia. A Casa Branca alega que suas ações são antissemitas e ameaçam segurança nacional. Um juiz federal decidirá sobre a deportação de Khalil, contestada por seus advogados. Mais de 3.000 pessoas protestaram pela liberdade de Khalil em frente ao tribunal. A detenção é vista como uma violação da liberdade de expressão, segundo defensores.

Mahmud Khalil, segundo à esquerda, debate com um manifestante pró-Israel durante uma protesto na Universidade de Columbia, em outubro de 2023, em Nova York. (Foto: Yuki Iwamura/AP)

Mahmud Khalil, segundo à esquerda, debate com um manifestante pró-Israel durante uma protesto na Universidade de Columbia, em outubro de 2023, em Nova York. (Foto: Yuki Iwamura/AP)

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Um dia após o presidente Donald Trump afirmar que a detenção do estudante palestino Mahmud Khalil seria “a primeira de muitas”, a Casa Branca criticou o jovem de 30 anos, preso na Universidade de Columbia, em Nova York. Khalil foi detido por supostamente liderar protestos contra a guerra em Gaza, que marcaram a maior mobilização estudantil nos Estados Unidos desde a Guerra do Vietnã. A secretaria de imprensa, Karoline Leavitt, condenou Khalil, afirmando que o governo tem uma política de tolerância zero com terroristas, embora não tenha apresentado provas concretas.

A Casa Branca argumenta que as manifestações organizadas por Khalil eram antissemitas, o que contraria a política dos EUA contra o antisemitismo. Leavitt mencionou que o secretário de Estado, Marco Rubio, poderia revogar o visto de Khalil, embora ele possua uma cartão de residência permanente. A legislação citada permite a deportação de estrangeiros cujas atividades possam impactar negativamente a política externa dos EUA. Contudo, apenas um juiz de imigração tem a autoridade para revogar o status de residência.

Os advogados de Khalil apresentaram um pedido de habeas corpus contestando sua detenção, que será analisado em audiência. Eles pedem que ele seja transferido de volta a Nova York, onde está detido, para garantir acesso a seus advogados e familiares. Na segunda-feira, mais de 3.000 pessoas se manifestaram em frente ao tribunal pedindo sua libertação, enquanto defensores da Primeira Emenda levantam preocupações sobre a constitucionalidade da detenção.

O juiz federal Jesse Furman, que supervisiona o caso, emitiu uma ordem bloqueando a deportação de Khalil até que a questão da detenção seja decidida. Furman, nomeado pelo ex-presidente Barack Obama, é observante das tradições judaicas e tem sido a única garantia legal para Khalil até o momento. A ordem foi emitida para preservar a jurisdição do tribunal enquanto aguarda um veredicto sobre a contestação da detenção pelo ICE (Serviço de Imigração e Controle de Aduanas).

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