11 de mar 2025
Lula pede a Trump que 'fale manso' em meio a negociações sobre tarifas de aço
Lula pediu a Trump que "fale manso", criticando a falta de diálogo nas negociações. A tarifa de 25% sobre aço e alumínio entra em vigor amanhã, afetando todos os países. O governo brasileiro busca evitar guerra comercial, defendendo a reciprocidade nas relações. O vice presidente Geraldo Alckmin tem atuado como intermediário nas conversas com os EUA. Lula reafirma que o Brasil não aceitará decisões unilaterais, buscando respeito nas relações.
O presidente Lula fala em evento em Minas Gerais (Foto: Reprodução/YouTube/CanalGov)
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Durante um evento em Minas Gerais, o presidente Lula (PT) pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que "fale manso" durante as negociações sobre tarifas entre os dois países. Essa declaração ocorre em um contexto de tensões comerciais, especialmente em relação à taxa de 25% sobre a importação de aço e alumínio, que será aplicada a todos os países a partir de amanhã. O governo brasileiro, sob a mediação do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), busca reduzir essa imposição.
Lula criticou a falta de diálogo, afirmando que "não adianta o Trump ficar gritando de lá". Ele enfatizou a importância do respeito mútuo nas relações, destacando que aprendeu a respeitar as pessoas e espera ser respeitado em troca. O presidente brasileiro também mencionou que o Brasil adotará uma postura de reciprocidade, sem aceitar "decisões impostas unilateralmente".
O Itamaraty tem trabalhado para evitar uma guerra comercial com os Estados Unidos, reconhecendo que não há vantagens em uma disputa. Na última quinta-feira, Alckmin se reuniu com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, para discutir as tarifas. Lula reiterou que o Brasil não busca ser superior a ninguém, mas também não aceita ser tratado como inferior.
Até o momento, Lula havia mantido uma postura mais moderada em relação a Trump, que foi elogiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A situação atual reflete a complexidade das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, com Lula buscando um equilíbrio entre defesa dos interesses nacionais e a manutenção do diálogo.
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