12 de mar 2025
Departamento de Educação dos EUA demite 1,3 mil funcionários em reestruturação drástica
O Departamento de Educação dos EUA demitiu 1.315 funcionários, quase 50% da equipe. A secretária Linda McMahon defende que os cortes visam aumentar a eficiência. Críticos alertam que a redução pode prejudicar serviços essenciais para estudantes. A administração Trump busca desmantelar o departamento, mas precisa do Congresso. Com as demissões, o quadro de funcionários cairá para menos de 2.200, impactando serviços.
O presidente dos EUA, Donald Trump. (Foto: Andrew Harnik/Getty Images)
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O Departamento de Educação dos Estados Unidos anunciou, nesta terça-feira, um corte de 50% em sua equipe, demitindo 1.315 funcionários e afetando significativamente sua operação. Essa decisão está alinhada com a meta do presidente Donald Trump de reduzir o papel do governo federal na educação, embora críticos alertem que isso pode prejudicar milhões de estudantes. O departamento, que contava com 4.133 funcionários no início da gestão Trump, agora terá menos de 2.200.
A secretária de Educação, Linda McMahon, afirmou que a reestruturação visa aumentar a eficiência e a transparência, garantindo que os recursos sejam direcionados a alunos, pais e professores. No entanto, especialistas destacam que a redução drástica da equipe impactará serviços essenciais, como assistência a tomadores de empréstimos estudantis e a distribuição de verbas para distritos escolares. Além das demissões, cerca de 600 funcionários aceitaram desligamento voluntário e 63 em estágio probatório foram dispensados.
Trump já manifestou o desejo de eliminar o departamento, mas isso exigiria aprovação do Congresso, onde os republicanos possuem apenas 53 cadeiras no Senado. A administração tem buscado enfraquecer a agência por meio de cortes em subsídios e contratos, enquanto a secretária McMahon foi instruída a tomar medidas para facilitar o fechamento do departamento, conforme um projeto de decreto vazado.
Criado em 1979, o Departamento de Educação desempenha um papel crucial na distribuição de bilhões de dólares para escolas e universidades, além de regular serviços que atendem estudantes, especialmente os mais vulneráveis. A decisão de cortar a equipe é vista como um passo em direção ao desmantelamento da agência, que já estava sob crítica durante a campanha de Trump, quando ele a rotulou como dominada por "radicais".
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