Política

Governo Lula se reúne com representantes de Trump para discutir taxação de aço e alumínio

Reunião entre Brasil e EUA no Itamaraty marca primeiro contato formal após tarifas. Encontro envolve secretários e emissários, sem ministros presentes, por questões de agenda. Expectativa de negociações longas para mitigar efeitos das tarifas de 25% impostas. Brasil avalia ações no comércio exterior e defenderá interesses na Organização Mundial do Comércio. Tarifas impactam exportações brasileiras, que totalizaram US$ 3,2 bilhões em 2024.

Construção Civil - Indústria do Aço (Foto: Designed by Freepik)

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Representantes dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se reunirão nesta sexta-feira no Itamaraty, marcando o primeiro encontro desde a implementação da taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio pelos Estados Unidos. A reunião contará com secretários do Ministério de Indústria e Comércio e do Ministério de Relações Exteriores, além de emissários do Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer. O evento terá caráter técnico e não contará com a presença de autoridades de alto escalão, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o chanceler Mauro Vieira, que está em viagem à África.

O governo brasileiro considera a reunião um passo inicial em uma negociação que promete ser longa, visando neutralizar os impactos negativos das tarifas norte-americanas. Embora não haja expectativa de resultados imediatos, a equipe de Lula destaca a imprevisibilidade do governo dos EUA como um ponto sensível nas discussões. Em nota divulgada na quarta-feira, o governo brasileiro afirmou que irá avaliar "todas as possibilidades de ação no campo do comércio exterior" em resposta às novas tarifas.

Além da taxa de 25%, os Estados Unidos cancelaram todos os acordos vigentes com o Brasil, incluindo um acerto de cotas de importação. O Itamaraty alertou que essa medida terá um "impacto significativo" nas exportações brasileiras de aço e alumínio para os EUA, que em 2024 totalizaram cerca de US$ 3,2 bilhões. A nota também ressalta que os EUA mantêm um superávit comercial com o Brasil, que foi de US$ 7 bilhões em bens no mesmo ano.

O governo brasileiro lamentou a decisão de Trump e se comprometeu a defender os interesses do país junto à Organização Mundial do Comércio. A reunião representa uma tentativa de diálogo em um cenário de tensões comerciais, onde o Brasil busca mitigar os efeitos adversos das novas tarifas sobre suas exportações.

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