Política

Camilo Santana propõe regulação de mensalidades abusivas em cursos de Medicina

O ministro da Educação, Camilo Santana, propõe um instituto para regular mensalidades. O teto do Fies para Medicina foi reajustado para R$ 10 mil em 2023. Camilo critica aumentos abusivos nas mensalidades, que variam de R$ 8 mil a R$ 15 mil. Proibição de novos cursos EaD será mantida até regulamentação do setor. Reajuste do piso salarial dos professores será divulgado em meio do ano, não em janeiro.

Ministro da Educação, Camilo Santana (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou na quinta-feira que o Ministério da Educação (MEC) irá investigar possíveis cobranças abusivas nas mensalidades de cursos de Medicina. Essa fiscalização será realizada através de um novo instituto que o ministro pretende criar para regular o ensino superior. "O MEC precisa de boa estrutura para monitorar, acompanhar a qualidade dos cursos e saber por que determinadas faculdades de Medicina cobram R$ 15 mil e outras R$ 8 mil de mensalidade", afirmou Camilo durante o evento Educação Já, promovido pela ONG Todos Pela Educação em São Paulo.

Atualmente, as instituições de ensino superior têm autonomia para definir seus preços, mas o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estabelece um teto de R$ 10 mil para o financiamento de cursos de Medicina em 2023. Com o aumento das mensalidades, alunos que se qualificam para o Fies Social, que cobre 100% do curso, enfrentam dificuldades para arcar com o valor que excede esse teto. Camilo destacou que "cada vez que o ministério aumenta o teto da Medicina, as faculdades também aumentam a mensalidade", evidenciando a necessidade de regulação.

Além disso, o ministro mencionou que o MEC está analisando um decreto para regular a educação a distância, que, segundo ele, contribuiu para o aumento das matrículas em faculdades privadas. Camilo afirmou que pretende garantir que os cursos de Enfermagem voltem a ser 100% presenciais, suspendendo as autorizações para matrículas a distância na área. O MEC prorrogou a proibição da criação de novos cursos e vagas em EaD até 10 de abril ou até a publicação da regulamentação do Novo Marco Regulatório.

Por fim, Camilo Santana informou que o reajuste do piso salarial dos professores será divulgado no meio do ano, ao invés de janeiro, para que as câmaras e assembleias considerem esses valores nos orçamentos. O MEC, prefeituras e sindicatos têm discutido mudanças na fórmula de definição do reajuste anual da categoria, buscando melhorias para o magistério.

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